Ter, 15/03/2016 - 12:06
Os meios de informação e comunicação tiveram nos últimos anos uma evolução estonteante ao ponto de terem revolucionado o modo de vida quotidiano das pessoas em geral do mais pobre ao mais rico.
Hoje, no tempo dos e-mails, dos sms, dos pokes e outros que tais, contada aos mais novos a historia dos carteiros e dos aerogramas no tempo da guerra, e dificilmente compreendida e pode ate muitas vezes cair no campo do incrédulo.
Atualmente a comunicação com os nossos amigos e familiares acontece ao segundo e ate por vídeo, independentemente da distancia que nos separa.
Nos tempos antigos o carteiro era uma figura fulcral na vida das famílias sendo que a sua chegada, sensivelmente no mesmo horário, acalmava os corações ansiosos. O carteiro trazia as noticias dos netos, filhos, maridos, pais, namorados ou simplesmente vizinhos e amigos. Aqueles aerogramas, cartas ou postais haviam sido escritos há pelo menos dois dias e as notícias que relatavam poderiam, entretanto, de alguma maneira, haver sido drasticamente alteradas. O click do rato, saudosamente substituiu o ritual da abertura da correspondência que era sempre o mesmo: rasgava-se apressadamente o aerograma ou a carta como se do seu interior se esperasse ver saltar milagrosamente, de braços bem abertos, o ente querido!
Nos tempos de hoje, o lema e “quanto mais rápido melhor” – o que e compreensível pois a eficiência e eficácia são exigências do mundo moderno do trabalho e das empresas, mas temos que concordar que há qualquer coisa de místico, pessoal e sentimental que fica em nos quando recebemos um postal manuscrito!
Ainda bem que o Pai Natal não liga a essas modernices e continua a querer receber a carta em papel enviada nos correios! Ah! Ah!