Réquiem pela Europa!

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Dizia Napoleão Bonaparte que a pintura e a guerra devem ser vistas de longe, o que não deixa de ter sentido porque, embora nada mais tenham de comum, se nos aproximamos demasiado, no primeiro caso, apenas perceberemos pinceladas, e mais expostos ficamos aos efeitos das armas, no segundo.

Porém, no que à guerra diz respeito o entendimento de Napoleão era que melhor se comandam os exércitos se os vemos manobrar à distância.

Também no caso da guerra biológica melhor será que a vejamos longe de nós, pelas mesmas óbvias razões.

Igualmente é atribuída ao corso Bonaparte esta outra afirmação, mais actual e acutilante: Não acordem o monstro! Tout court!

A que monstro se referia Napoleão, perguntar-se-á, sabido que não era propriamente bruxo ou adivinho, antes um estratega invulgar que morreu há já 200 anos. E não de coronavírus, note-se bem!

Referia-se à China, imagine-se, muito embora não fosse ainda a sinistra República Popular dos nossos dias. É esse monstro que acaba de acordar!

República Popular que começou por ocupar o planeta com as conhecidas “lojas do chinês”, que vendiam artigos da pior qualidade ao preço da chuva, enquanto, com o engodo da mão-de-obra barata, atraía “know-how” e empresas estratégicas para território chinês, para agora comprar e vender tudo que é determinante no exterior.

 Uma armadilha mortal para o Ocidente, como se vê, dado que o domínio chinês da economia global já é avassalador.

República Popular da qual também nos chegam, por portas travessas, notícias terríveis de desrespeito pelos mais elementares direitos do homem: trabalho escravo, desigualdade social, perseguição religiosa e corrupção.

 República Popular que igualmente gera vírus em catadupa, o último dos quais, o famigerado COVID-19, está a lançar a Humanidade no caos e a desferir uma machadada fatal na União Europeia.

Como se não bastassem o terrorismo muçulmano, os migrantes, o Brexit e Donald Trump surgiu agora mais esta nova pandemia de origem chinesa para acabar com a festa europeia.

Imaginava Napoleão que se os chineses invadissem a Europa, desarmados, não haveria como os deter, tantos eles são. É isso que está a acontecer no quadro da estratégia totalitária de domínio mundial conduzida pelo Partido Comunista Chinês, sem recurso às armas tradicionais.

Mas não são os chineses que estão em causa, note-se! São os vírus com que o comunismo chinês infesta a Humanidade.

Tão grande é a infâmia que o poderoso Ocidente nem tem sido capaz de, na emergência, fabricar equipamentos essenciais para se defender, uma simples mascara de papel que seja, e se vê obrigado a recorrer ao próprio inimigo.

 A União Europeia está moribunda e a democracia em descredito. Já se ouvem funestos acordes de réquiem!

Na mártir Itália alguém arreou a bandeira da União e hasteou a chinesa em seu lugar e o mundo inteiro assistiu, pasmado, à cena patética do Papa a dizer missa na praça de São Pedro literalmente vazia.

 Será que estamos perante o bíblico Apocalipse?

Oxalá se trata apenas, o que por si só já é terrível, de mais uma tragédia global saída dos imundos mercados alimentares da Republica Popular da China.

Impõe-se que as mais altas instâncias nacionais e internacionais e os consumidores em geral, sancionem exemplarmente os causadores deste horrível genocídio.

 Enquanto for tempo.

Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.