De entre as ideologias que continuam a inflamar o discurso político nos países democráticos destacam-se o socialismo e o fascismo.
Sobretudo porque a História da Humanidade regista, de forma indelével, tragédias planetárias protagonizadas pelo comunismo, a modalidade mais radical do socialismo, e pelo nazismo, a versão mais tenebrosa do fascismo.
Ideologias que ironicamente nasceram na velha Europa que, contrariamente, não produziu nenhuma grande religião muito embora tenha evoluído, positivamente, por força da doutrina de Cristo, no quadro de uma mais vasta civilização cujas raízes remontam a gregos e romanos.
Por tudo isso, foi já uma nova Europa a disseminar os princípios políticos e sociais prevalecentes no chamado mundo livre, do qual não fazem parte os países muçulmanos e os remanescentes regimes comunistas que se apresentam imunes às pérfidas ameaças que impendem sobre as sociedades democráticas.
É neste quadro que ganha agora força uma filosofia diabólica conhecida por Ideologia do Género, que defende a legalização da pedofilia e a licitude das relações sexuais incestuosas, designadamente entre pais e filhos, para lá de proclamar que os indivíduos podem e devem ser eles próprios a escolher o seu género sexual, contrariando o que a natureza à nascença determinar.
Ideologia do Género que fez o seu aparecimento formal, ainda que dissimulado, no cristianíssimo Portugal, pela mão do governo socialista de António Costa e com o beneplácito do Presidente da República (pasme-se!), que promulgou a lei da Autodeterminação (note-se bem!) da Identidade de Género.
Governo que, surpreendentemente, acaba de levantar mais uma ponta desse véu nebuloso com a publicação de um diploma que claramente promove a promiscuidade e a disputa sexual nas escolas.
Com tão controversa medida, António Costa não meteu o socialismo na gaveta, onde há muito tempo apodrece pela mão de não importa quem. Foi antes a civilização que ele meteu na retrete, de tão obcecado que parece andar com a maioria absoluta.
É que o diploma em causa, contrariamente ao que dizem os seus autores, legaliza a devassa e o enxovalho da intimidade sagrada das crianças transsexuais, a quem crucifica nos logotipos das portas das retretes escolares. Para lá de que converte as escolas em pequenos mundos orwellianos, sendo de prever que, em breve, entre outras bizarras actividades, também as paradas “gays” farão parte dos curricula escolares.
Ideologia do Género que, sem que se saiba a que poderes humanos ou sobrenaturais obedece, é apresentada subtilmente mascarada de humanista e progressista, para posteriormente reclamar as atrás citadas legalização da pedofilia e legitimação das relações incestuosas, reduzindo a família à função de procriar, sabe-se lá o quê.
Ideologia do Género que não serve, seguramente, o ser humano, antes conduz à destruição sub-reptícia da civilização ocidental e ao aniquilamento da própria Humanidade.
Ideologia do Género que não deve ser tratada como um mero facto político, como o PSD e o CDS o fizeram em clima de campanha eleitoral, até porque não pode ser qualificada de esquerda ou de direita, ainda que esteja a ser astuciosamente promovida pela mão sinistra.
Este texto não se conforma com o novo
Acordo Ortográfico.