Marcelino da Mata e o execrável Mamadou Ba

PUB.

Há semanas o Sr. Henrique Pedro publicou neste jornal um artigo no qual comentava acidamente e bem as torpezas deste senegalês a residir em Portugal e aboletado à mesa do Orçamento do Estado através de euros concedidos a uma organização que se afirma defensora dos direitos do homem e contra o ódio racial. O Sr. Mamadou foi assessor do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda tendo-se notabilizado ao classificar a PSP de bosta. A bosta da bófia! Eu não sei quais as razões para Madou ter procurado gasalho no nosso País, mas sei que obtido conforto e bom salário não tardou a babar ódio uivante contra a Pátria Portuguesa (o conceito de Pátria nada lhe diz) atacando figuras ímpares da nossa História cujo exemplo mais saliente é o grande defensor dos índios do Brasil a valer-lhe tortuosos e humilhante processo na sinistra Inquisição de Torquemada e sequazes portugueses cujos maiores mentores provinham da Nobreza eclesiástica e de sangue azul. O Sr. Ba abotelado à mesa do Orçamento via SOS Racismo, utiliza essa organização de forma a vomitar opiniões aviltantes dos portugueses e, na esteira de Frantz Fanon veicula a ideia de o Homem branco é bom morto. No entanto, esse seu «cuspir no prato de quem lhe deu e dá a sopa» é a prova provada de preferir alimentar- -se no meu País a contentar- -se com a dieta senegalesa. Pudera! A última felonia do antigo assessor do Bloco de Esquerda (será interessante saber os motivos da sua saída do grupo Parlamentar), prende-se com a figura de Marcelino da Mata um guineense da etnia papel que nunca deixou de ser português, tendo-se notabilizado na Guiné-Bissau. O sempre lembrado e saudoso «capitão de Abril», Fernando Salgueiro Maia, várias vezes me contou pormenores dessa guerra desprovida de códigos, sublinhando quão difícil era a situação, (ele esteve em Guidache) e, por isso mesmo, ao exemplo de outros países, as autoridades portuguesas recorriam a tropas locais a fim de susterem as mortíferas incursões do PAIGC, sendo enquadradas por oficiais idos da Metrópole. Percebe-se: os militares portugueses desconheciam o território, não falavam dialectos locais e, acima de tudo ofereciam os trabalhos sujos (deploráveis) às forças locais. Eu permaneci 27 meses na floresta do Maiombe, Cabinda, ali imperavam os T.E.s, tropas especiais comandadas pelos majores Ruas e Stélio cujas forças eram antigos guerrilheiros da FNLA, do sanguinário Holden Roberto cujos miseráveis feitos foram o de cumprir a doutrina de Fanon massacrando centenas de crianças, mulheres e homens cujo maior defeito era a de serem de raça branca. Pois na década de 70 do século passado o chefe Alexandre Taty passou a integrar as aludidas tropas especiais levando consigo os guerrilheiros esventradores da população branca. Num livro da minha autoria a sair em breve registo o nojo que revolveu o meu estômago ao ouvir na Beira Nova (residência de Taty) um seu sequaz dizer de cigarro na boca e cerveja Primus na mão, ter conservado durante três meses o braço de um branco com o relógio no pulso. O tenente-coronel Marcelino da Mata optou por ser português para lá da ideia de raça, mostrou-se digno das medalhas que lhe concederam mesmo quando torturado por camaradas de Ana Gomes e Maria José Morgado entre outras e outros fanáticos do maoismo. Ele merece o meu respeito. Esse mesmo nojo sinto ao ler as frechadas ou frexadas do dito Sr. Mamadou, o execrável cavalheiro leu a História de Portugal através de lentes impregnada de profundo ressabiamento cuja representação mais íntima pode ser a inveja pela impossibilidade de ser branco, porém enquanto destila rancores usufrui as benesses da civilização ocidental, que apesar das suas distorções, desigualdades e desmandos procura respeitar os direitos do Homem ao contrário do que acontece noutras civilizações. Temos de agradecer à filosofia grega, do direito romano e à essência da Igreja católica tão pujante benesse. As aleivosias do Sr. Bá revelam à saciedade a robusta ignorância do significante da acrisolada benesse. Paciência, que é boa para a vista!

 

Armando Fernandes