Na edição do dia seis de Julho do ano em curso o Sr. Henrique Pedro publicou neste (nosso) jornal um ferino artigo a denunciar e a criticar o serôdio sectarismo e nefanda ortodoxia de grupos minoritários (para nossa salvação) esperemos que assim continuem, fanáticos ao modo dos talibans especializados no escarafunchar o nosso devir histórico através de lentes distorcidas, vesgas, na esteira do Zé dos bigodes, «pai» dos povos inimigo da Persona, daí preferir as estatísticas, à sua custa terá proferido sentenças condenando à morte mais de vinte milhões de mulheres e homens não sem antes ter ordenado a sua prisão, tortura e vilezas monstruosas. A sanha contra a civilização ocidental não é de agora os agentes da barbárie envernizada em chavões reputados de progressistas numa modernidade claramente analfabeta não nasceram ontem, na esmagadora maioria nados e formados em nações desprovidas daquilo a que chamamos cultura versus civilização destilam ódio contra o Homem branco porque tem inventado, criado, concebido, teorizado e especulado aquilo que uma investigadora chamou Padrões de Cultura. Nos Estados Unidos a opressão racial produziu monstruosidades brutais, todos os Homens sensatos e providos de descernimento têm o dever de condenar e lutar pelo mútuo respeito independentemente da raça, da cor da pele, da religião, pois os homens livres o merecem totalmente. Ninguém pode varrer para o entulho da História os crimes cometidos em nome da fé ou do expansionismo, no entanto, é absurdo assacar aos brancos de hoje culpas pelos deploráveis usos e hábitos dos nossos antepassados. Por ser assim e, é, condeno com veemência as estúpidas façanhas dos vândalos (no antecedente eram bárbaros) destruidores de tudo quanto representa o cordão histórico dos povos. Nós por cá já tivemos representações desse vandalismo, pensemos na estátua do Padre António Vieira e/ ou no abjecto artigo do deputado socialista Ascenso eleito pelo círculo de Vila Real. Segundo jornais estrangeiro a fúria contra as estátuas continua selvagem em países que não são, nem nunca foram modelo de boa governação como é exemplo a Colômbia. Pois bem, na Pátria do célebre Garcia Marquez, multidões de gente raivosa profere chufas escatológicas e derruba estátuas do Navegador que originou a designação daquela Nação. O renomado Gabo de Cem Anos de Solidão dará voltas na tumba ao tomar conhecimento da ortodoxia e crimes na sociedade colombiana, nós por cá assistimos pesarosos e silenciosamente revoltados contra todas as infelizes e iracundas representações do retrocesso social que tal como a Covid.19 e a ventania vão varrendo os povos e Nações, acerca da decadência, teorizou entre outros Splenger, já Ingmar Bergman filmou o perturbante Ovo da Serpente a antever o nazismo e outros ismos de recorte contemporâneo. É o que pretendemos? Claro que não, mas quando os Deuses enlouquecem os homens tudo pode suceder. Esperemos que não!