STOP VIOLÊNCIA NÃO SOFRA... PEÇA AJUDA. FALE COM ALGUÉM. FALE CONNOSCO

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Nós, os profissionais de saúde escutá-lo-emos. Todos nós escutamos histórias de vida marcadas pela violência e testemunhamos o sofrimento, sem nome, dessas pessoas.

Pessoas que, tantas vezes, se resignaram quase uma vida inteira a viver em situações de maltrato, negligência, desamor, abuso, abuso sexual, insultos, assédio, discriminação, ostracismo, humilhações…. A lista é grande, como grandes são as consequências.
Quem sofre sabe. Lamentavelmente experimentou ou experimenta os efeitos devastadores da violência no corpo e na alma.
A pessoa que sofre violência, seja de que tipo for, vive acossada, amarrada ao medo do agressor/a. Este medo é uma espécie de polvo que estende os seus tentáculos em todas as direções.
Cola-se à autoestima e vai enfraquecendo-a até não restar quase nada. O “amor próprio” desaparece.
Cola-se à iniciativa e congela-a. Nada decide por si mesma.
Cola-se ao pensamento e não pensa em alternativas. Resigna-se a continuar assim.
Cola-se à fala e cala-a. Esconde de toda a gente.
Cola-se ao impulso de proteger os filhos e turva o discernimento, expondo-os à violência todos os dias.
Alapa-se este medo e a pessoa fica aprisionada. FICA DOENTE.
As consequências são tão graves e inúmeras que configuram UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Assim, nunca será demais falar de VIOLÊNCIA ENTRE ADULTOS.
Aproveitando a comemoração do Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra Mulheres, que se assinala a 25 de novembro, dirigimo-nos a si que é vítima de algum tipo de violência, com a esperança que quebre o silêncio.
A VIOLÊNCIA NÃO É JUSTIFICÁVEL NEM ACETÁVEL.
Mesmo que esteja convencido que:
• Agora na velhice é um fardo para os outros;
• É uma vergonha apanhar do filho;
• O marido só é assim quando bebe;
• Se não cede aos avanços do chefe é despedido;
• A humilhação e o esvaziamento de funções não é maltrato
•  “Quem não vai à palavra, vai à pancada”
                                                                                                       
Fale com o seu MÉDICO ou ENFERMEIRO DE FAMÍLIA ou OUTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE.
Todos sabê-lo-ão ajudar.

NÃO SOFRA...
PEÇA AJUDA. FALE COM ALGUÉM. FALE CONNOSCO.

EQUIPA PARA A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NOS ADULTOS (EPVA) DA ULS NORDESTE
E - Mail: epva@ulsne.min-saude.pt