Único falcoeiro de Bragança mantém a arte como “escape” pela “saúde mental”

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Qua, 20/11/2024 - 15:13


A Falcoaria, também conhecida como cetraria, é uma prática milenar ligada às aves de presa, como os falcões e as águias. É, desde 2010, Património Imaterial pela UNESCO e é reconhecida como Património Cultural Imaterial Nacional. Em Portugal, está regulamentada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). No âmbito do Dia Internacional da Falcoaria, que se celebra a 16 de Novembro, o Jornal Nordeste entrevistou Pedro Regadas, o único falcoeiro de Bragança. É natural do Porto e pratica falcoaria há cerca de 11 anos. Garante que treina as suas aves por passatempo e por uma questão de saúde mental. Actualmente tem três falcões e garantiu que só deixaria as aves “se fosse numa situação em que não pudesse mesmo mantê-las ou por uma questão de saúde, mas seria sempre o último passo que daria”

Como é que a falcoaria surge na sua vida?

Eu fiz um estágio num jardim zoológico, na zona do Porto, e acabei por ter contacto com a arte. Tinha chegado uma ave, que era um peneireiro, um falcão pequenino, bastante co- mum aqui em Portugal. Na altura tinha saltado do ninho e tinham-no encontrado na rua. Ele estava num ponto em que ainda não estava preparado para ser libertado, nem ser demasiado condicionado pelo homem. Então aplicámos técnicas de falcoaria de forma a podermos reintroduzi-lo na natureza. Nos treinos, a ave foi sujeita à musculação, aprendeu a caçar, aprendeu basicamente a voar, a controlar aquilo que era o seu corpo, e no final desse processo foi feito uma espécie de um “desmame”, de forma a que ela perdesse o vínculo que poderia ter criado com o homem, neste caso comigo, e depois foi libertada.

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Jornalista: 
Cindy Tomé