Rotatividade não encerra maternidade de Bragança

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Ter, 17/01/2023 - 12:26


Tal como aconteceu na época de Natal e de Fim de Ano, algumas maternidades portuguesas vão funcionar em regime de rotatividade, pelo menos, durante os primeiros três meses do ano

Umas abrem e outras fecham. Ainda assim, a de Bragança não corre o risco de fechar dia nenhum. Segundo avançou o Ministro da Saúde, de passagem pela região, no fim-de-semana, “no caso das 13 maternidades da região Norte do país, será possível assegurar que todas vão funcionar em pleno”. “É esta a resposta que as pessoas mais esperam. Vão funcionar as 13 em pleno, sem nenhuma quebra, ainda que em algumas delas tenha de haver um esforço em melhoria de infraestruturas e recrutamento de profissionais”, assegurou o ministro, que disse que nas outras regiões do país se está a fazer uma avaliação mais rigorosa antes de se anunciarem as medidas a tomar. De visita a Vila Flor, no sábado, para uma homenagem ao médico vilaflorense João Pedro Miller Guerra, o ministro foi ainda questionado sobre a greve dos enfermeiros, prevista para Fevereiro, percebendo-se se o ministério está ou não preparado, uma vez que, nos últimos tempos, as horas de espera nas urgências têm sido cada vez maiores, também na nossa região. Sublinhando que “as greves causam sempre perturbação aos serviços”, Manuel Pizarro explicou que a “obrigação” é, na medida do possível, “chegar a entendimento com as organizações profissionais”. “Temos que ver que motivações estão por detrás da greve e ver se é possível ou não atalhá- -la. O espírito de diálogo, por parte do Governo, está sempre presente”, vincou, dizendo ainda que, em concreto, em relação aos enfermeiros, “há um reconhecimento muito grande do esforço financeiro que o Governo fez” já que 20 mil enfermeiros viram actualizada a sua posição remuneratória, entre Dezembro e Janeiro. O ministro falou ainda sobre os tratamentos de hemodiálise a cerca de 230 doentes renais de Trás-os- -Montes, prestados pela Tecsam, em Mirandela, Mogadouro e Vila Real. Sobre essa matéria, garantiu que não estão comprometidos, porque “as dívidas estão sanadas”. Depois de em Outubro a empresa se ter queixado de uma dívida de 4 milhões de euros, por parte de entidades estatais, está agora resolvido o assunto. “O serviço está a funcionar em pleno e vai continuar”, terminou

Jornalista: 
Carina Alves