Ter, 25/06/2024 - 11:24
Segundo avançou o Jornal de Notícias, na passada sexta-feira, os reclusos furtaram mais de “31 mil euros” em “café, tabaco, sumos ou produtos de higiene” que eram usados para “pagar favores, serviços de limpeza da cela ou como moeda de troca por roupa e sapatilhas” dentro do próprio estabelecimento prisional de Izeda. O pagamento nos bares da prisão é feito através de cartão de débito. Os presos, que trabalhavam nestes espaços, terão percebido se “desligassem a electricidade no momento de pagamento, o sistema emitia o talão para a aquisição do produto, mas não registava a transacção” e, por isso, começaram a desligar o cabo que liga o computador que serve de registadora. O Ministério Público já está a investigar os furtos. O crime terá sido descoberto início deste ano. O Jornal Nordeste contactou o director da cadeia de Izeda que disse não poder prestar declarações. Remeteu esclarecimentos para a Direcção- -Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, que até ao fecho desta edição não respondeu ao e-mail enviado.