Qua, 06/04/2005 - 11:19
As obras foram apresentadas na passada terça-feira, com a presença do bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. António Montes, do vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, do pároco da freguesia, Pedro Samões, e do presidente da Comissão Fabriqueira, Telmo Lopes.
A convite do presidente da Junta de Freguesia, Paulo Hermenegildo, também esteve presente o cónego Mário Pinto, sendo que a cerimónia inaugural foi abrilhantada pelo Coral Brigantino.
As obras de restauro incidiram na recuperação de quatro altares e tecto da capela mor, tendo sido substituído, também, o sistema de som e iluminação da igreja.
Os trabalhos custaram cerca de 40 mil euros e resultam de uma parceria entre a Comissão Fabriqueira e a Junta de Freguesia de Rabal, que Paulo Hermenegildo classifica como um exemplo de boa harmonia e colaboração.
“De facto, estamos radiantes e satisfeitos com esta obra, de modo que não posso deixar de agradecer a todos aqueles que, de uma maneira objectiva e directa, colaboraram para que esta fosse executada”, recorda o autarca.
População generosa
Paulo Hermenegildo considera que a obra “é da população, pois sem os seus donativos não seria possível executá-la”.
Além da generosidade da comunidade, o presidente da Junta destaca o apoio financeiro da Câmara Municipal de Bragança, que comparticipou o investimento em cinco mil euros.
A actuação do Coral Brigantino, por seu lado, proporcionou aos habitantes da aldeia um serão diferente. “Muitos dos nossos idosos não têm hipóteses de se deslocarem a Bragança para assistirem a este tipo de espectáculos, pelo que foi uma oportunidade de verem o Coral Brigantino na própria freguesia”, salienta o autarca.
Agora que os altares da igreja estão restaurados, a Junta de Freguesia e a Comissão Fabriqueira prometem voltar a dar as mãos para restaurar o tecto da nave, à imagem de antigamente. “Toda a população nos está a solicitar essa obra, pelo que já estamos a fazer um levantamento histórico, a partir de todas as fotografias ainda existentes, para recriarmos o tecto com a maior fidelidade possível”, explica Paulo Hermenegildo.