Ter, 12/12/2023 - 11:16
Na corrida à liderança do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos reuniu em Bragança com militantes, na passada sexta-feira. À sua chegada, foi recebido por uma “presença massiva de militantes”. Para o antigo ministro das Infra-estruturas, esta “mobilização” e “entusiasmo” deixa “muito claro” a capacidade da sua candidatura de “mobilizar o partido”. “Só ganha o país quem ganha o partido. Nós temos conseguido mobilizar o partido e mobilizaremos depois o país para uma grande vitória”, vincou. O candidato a secretário- -geral do PS afirmou que é preciso tomar decisões para que o país “avance”. “Não podemos estar sistematicamente a marcar passado. Estamos sempre atrasar, adiar o desenvolvimento nacional”, afirmou, dando como exemplo a ferrovia. “Finalmente avançámos com a ferrovia, tivemos décadas em que primeiro se parou, depois começaram-se a encerrar linhas, desde logo na região onde nós estamos, e, entretanto, começámos um processo inverso, recuperar, investir na ferrovia, e é isso que queremos fazer no país, avançar para que se possa viver melhor em Portugal”, salientou. Segundo uma sondagem do Expresso e da SIC, o favorito dos militantes do PS é Pedro Nuno Santos, mas os portugueses querem José Luís Carneiro, o outro candidato, como primeiro-ministro. No entanto, para Pedro Nuno Santos “há sondagens para todos os gostos”, às quais não se deve “dar importância”. Já Pedro Nuno Santos tem outra opinião. “Aquilo que temos constatando é que a maioria das pessoas que normalmente votam no PS e deram a maioria absoluta ao PS, em 2022, preferem a nossa candidatura”, disse, acrescentando que “não se candidata a líder do PSD, mas do PS” e, por isso, quer “mobilizar o partido e depois mobilizar a maioria do povo português para uma vitória a 10 de Março”. As eleições internas do Partido Socialista acontecem a 15 e 16 de Dezembro. Em Bragança, os militantes votam dia 15. Na corrida à liderança do partido está José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, e Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infra- -estruturas, que apresentou demissão no final do ano passado, devido ao polémico pagamento de meio milhão de euros de indemnização a Alexandra Reis, por parte da TAP.