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Ter, 24/12/2024 - 09:10
O Parque Natural Regional do Vale do Tua, criado em 2013, abrange os concelhos de Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, e de Murça e Alijó, no distrito de Vila Real.
Em entrevista ao Jornal Nordeste, salienta a importância da população na gestão da área protegida e na importância de a envolver na promoção do território. Aponta ainda o dedo ao Governo por não fazer mecanismos de financiamento ajustados ao Interior. O Plano de Mobilidade do Tua é um dos projectos que quer ver resolvido
Como abraça este desafio e que objectivos tem para os próximos tempos?
Abraço com muita vontade e com muito entusiasmo, por duas razões muito simples, porque é um território que conheço e reconheço o potencial que tem e acredito que cada um de nós pode fazer um pouco mais, acho que podemos acrescentar algo mais ao território.
Essa é a minha função, essa é a minha missão. Acrescentar é criar valor, seja ambiental, seja de sustentabilidade, seja de ecossistemas, mas também económico.
Uma coisa e a outra têm de estar aqui de mãos dadas, não podemos estar a pensar no Parque de Vale do Tua, apenas e só numa dimensão. Ele tem várias dimensões e elas têm que ser conjugadas. Há aqui uma questão de preservação, de protecção, de valor ambiental, que temos de garantir, porque este é o principal património que este parque tem, mas não podemos esquecer uma coisa, as pessoas precisam sentir que vale a pena.
As comunidades que estão ligadas a este território são a principal força de garantia de que este parque existe, porque são elas que geram este território.
O principal projecto que gostava de acrescentar é fazer com que as pessoas sintam que vale a pena o projecto Vale o Tua. Podem perceber isso, porque valorizamos o território, ajudamos a preservá-lo, a manter a biodiversidade. Ajudamos a que o território possa ser conhecido por outros e devemos fazer com que a economia familiar ganhe com isto. Portanto, as comunidades têm de sentir benefícios directos.