IPB recebe 418 alunos na segunda fase mas não pode integrar todas as candidaturas estrangeiras

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Ter, 01/10/2019 - 12:43


Foram colocados 418 alunos na segunda fase de acesso ao ensino superior no Instituto Politécnico de Bragança.

Na primeira fase já haviam sido preenchidas 808 vagas. Assim, o politécnico brigantino conta, nas duas primeiras fases de ingresso deste ano lectivo, com 1226 candidatos, o que “representa cerca de 70 alunos a mais que nas duas fases do ano passado”, garantiu o presidente da instituição. Orlando Rodrigues sublinhou ainda que este “aumento simbólico e significativo” se verificou em todos os regimes de ingresso, em particular nos alunos internacionais, onde houve “muitas candidaturas”, cerca de quatro candidatos para uma vaga. “Foi uma procura que cresceu muito”, explicou. Feitas as contas, segundo afirma ainda o presidente, com o “crescimento” deste e do ano passado, o número de alunos aumenta e já deixará a instituição com perto de nove mil. “A nível internacional o instituto posiciona-se como uma instituição que começa a atrair alunos de todo o mundo e muito bons”, reiterou Orlando Rodrigues. Apesar de contar com mais alunos colocados que no ano passado e de Orlando Rodrigues garantir que, “no geral, as vagas foram praticamente todas preenchidas, em torno dos 80%”, no IPB ficaram 1044 lugares por preencher: 224 na Escola Superior Agrária, 175 na Escola Superior de Educação, 394 na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, 149 na Escola Superior de Saúde e 102 na Escola Superior de Administração e Turismo de Mirandela. Veja-se ainda que em gerontologia e em cinco cursos de engenharia, limentar, ambiente, civil, zootécnica e de energias renováveis, não houve candidatos, nem nesta nem na primeira fase. Quanto a esta questão, o presidente, não mostrando preocupação, garante que, como “esses cursos têm muitos alunos colocados através dos concursos para estudantes internacionais e dos detentores de cursos técnicos superiores profissionais”, todos esses cursos ficarão acima dos dez alunos colocados, “mesmo aqueles que não tiveram nenhum candidato no concurso nacional de acesso”. Orlando Rodrigues justifica ainda que, normalmente, a situação se verifica maioritariamente na área das engenharias porque os requisitos de entrada passam por provas de matemática e de física e, “como são exames mais complicados para a generalidade dos alunos, há mais dificuldade de colocação”. O presidente finaliza salientando que “não invalida que sejam cursos importantes na instituição e que fiquem, depois, praticamente cheios”.

Jornalista: 
Carina Alves