Ter, 20/08/2024 - 09:45
O incêndio que deflagrou no dia 10 de Agosto na localidade de Angueira, no concelho de Vimioso, e que foi combatido até dia 13, foi, segundo Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o maior incêndio registado desde Janeiro, com uma área ardida provisória de 2 182 hectares de terreno, avançou a Agência Lusa. Este incêndio começou na tarde de sábado, cerca das 18 horas, e prolongou-se até terça-feira, ou seja, por mais de três dias. Começou sábado e foi dominado no domingo mas reacendeu naquele dia. O incêndio chegou até mesmo a entrar na aldeia de São Martinho de Angueira, em Miranda do Douro, localidade próxima de Angueira, conforme relatou ao Jornal Nordeste o vice-presidente da câmara de Miranda e responsável pela Protecção Civil Municipal, Nuno Rodrigues, que referiu que os estragos, ainda não contabilizados, eram “avultados”, sendo que as chamas “queimaram muitos castanheiros e várias colmeias”. Neste incêndio estiveram envolvidos, ao longo de três dias, mais de 620 operacionais, mais de 200 veículos, 11 máquinas de rasto e 17 meios aéreos portugueses e espanhóis. No mesmo sábado, cerca de uma hora mais tarde, por volta das 19 horas, um outro incêndio, considerado o segundo maior do ano, pela ANEPC, deflagrou em Soutelo, em Pleno Parque Natural de Montesinho, no concelho de Bragança. Este incêndio conta com uma área provisória de 490 hectares de terreno consumido pelas chamas. Conforme disse ao Jornal Nordeste, na segunda-feira, dia 13, o comandante dos bombeiros de Bragança, Carlos Martins, o incêndio no Parque Natural de Montesinho fez arder uma escarpa, na qual foi impossível combater as chamas, a não ser com os meios aéreos. O incêndio no Parque Natural de Montesinho contou também com mais de 620 bombeiros, com mais de 200 veículos, tal como o de Vimioso, quatro máquinas de rastos e 12 meios aéreos.