Ter, 21/01/2025 - 11:00
Que fotografia é esta?
A história que está por trás desta imagem surge de um objetivo de destacar a ligação próxima entre a Polícia de Segurança Pública de Bragança e a comunidade que nós servimos, e também unir a nossa missão, que é garantir a segurança, à nossa tradição e à nossa cultura, que é muito rica, a cultura transmontana.
Foi um momento captado espontaneamente ou fizeram um ensaio?
O concurso prevê que as fotografias possam ser uma situação real, em que se tirou aquela fotografia, ou então ser também uma foto criada para aquele propósito, porque existem várias categorias e depois a foto é selecionada e será enquadrada mediante o objetivo.
Porquê os caretos?
O careto acaba por ser aqui uma imagem incontornável da nossa história e da nossa cultura e acaba por ser muito importante haver aqui uma ligação da polícia enquanto imagem da autoridade, e desconstruir um bocadinho a imagem do polícia moderno e da autoridade com o careto que traz aqui uma leveza, as cores vibrantes, a alegria, e é possível nós conseguirmos conjugar as duas coisas. Foi nesse sentido que tirámos a fotografia.
Mas também há aqui uma forma de levar a tradição mais longe…
Sim, foi o que nós conseguimos fazer. Através da fotografia conseguimos projetar aqui a nossa cultura, mostrar que a PSP de Bragança, que também está alinhada com os valores europeus, com os valores de atualização e de modernização, e que também respeita a nossa cultura e as nossas tradições do Norte de Portugal.
Esta fotografia deu-vos este prémio…
Foi esta fotografia que nos atribuiu o prémio. Existem três categorias diferentes, uma é a votação do público, que foi o prémio que nós vencemos. Todas as pessoas que tiveram acesso à votação podiam votar nas diferentes fotos que foram selecionadas. Depois existem outras duas categorias, que é uma categoria que é votada por todos os representantes das Forças de Segurança Europeias, na Europol, e outra categoria que é votada pelos chefes de comunicação também destas Forças de Segurança. Ou seja, existem três prémios, o prémio que a PSP de Bragança conseguiu ganhar foi a votação do público, ganhámos um prémio que foi atribuído por todas as pessoas na Europa e no mundo que tiveram acesso ao concurso e à votação. Isto acaba por nos projetar a nível nacional e internacional e mostra que a PSP está comprometida com a segurança, mas também com a nossa cultura e com a nossa tradição.
Depois de já se saber que vocês venceram, como tem sido a reação das pessoas?
Temos recebido os parabéns de muitas entidades nacionais e internacionais. Recebi um e-mail também da comunidade da Europol a valorizar a projeção que estava a ter aqui em Portugal, porque tem estado em todos os órgãos de comunicação social, o prémio que a PSP de Bragança conseguiu alcançar, e acaba por mostrar o poder que uma fotografia tem em transmitir uma imagem significativa. E para a própria polícia também é uma valorização do nosso esforço em estar próximos da comunidade, em servir a comunidade e de projetar uma imagem positiva da Polícia de Segurança Pública.
Não tem formação em fotografia?
Não, não tenho formação em fotografia. Gosto de fotografia, não tenho nenhum conhecimento acima da média de fotografia e vou confidenciar que a fotografia não ficou exatamente como eu queria. Mas ficou espetacular. Eu também sou um bocadinho exigente e gostaria que tivesse ficado um bocadinho melhor. Mas o facto de não ser fotógrafa tirou-me a pressão de poder submeter a foto sem que ninguém pensasse “és fotógrafa profissional, então a foto tem que ser espetacular”.
Foi a primeira vez que a PSP de Bragança participou no concurso?
Foi a primeira vez que a PSP de Bragança participou. A Polícia de Segurança Pública é a terceira vez que consegue alcançar prémios neste concurso, em outros anos já conseguiu, mas a PSP de Bragança é a primeira vez.
Vão participar mais vezes?
Talvez, se surgirem outras ideias. Convidamos também a que nos desafiem.
E relativamente ao agente que está na moto, algum dia será revelado quem é?
Sim, talvez no Carnaval haja uma fotografia que mostre quem é o polícia que está na fotografia. Se calhar voltamos a repetir a proeza de juntar um polícia e um careto de Podence.