Ter, 27/09/2005 - 16:32
Foi isto que o candidato do PS disse aos apoiantes que estiveram no auditório da Casa da Cultura de Mogadouro, onde decorreu a apresentação da sua candidatura.
Francisco Pires fez questão de recordar que, “ao longo de oito anos desenvolveu um trabalho com esforço, dedicação e honestidade, sempre em prol do desenvolvimento do concelho de Mogadouro”.
Agora, o médico pede aos eleitores para avaliarem o resultado desse trabalho e apresenta-se com “uma equipe renovada, com outras perspectivas de trabalho para dinamizar o município”, garante.
Segundo o candidato do PS, “as desigualdades sociais, a falta de imparcialidade e falta de respeito pelo património edificado e pelas pessoas”, são os principais defeitos da gestão camarária do PSD
Para o socialista, o município “merece um rumo melhor e mais promissor”, pelo que é este o lema de campanha do candidato socialista.
Para tal, o PS apresenta um programa que apresenta propostas ao nível cultural, turístico, agrícola, comercial, industrial e no sector do emprego. “Sempre a ter em conta as pessoa”, recorda Francisco Pires.
Mas, a par dos projectos, o cabeça de lista também falou da “obra destruída pelo actual executivo camarário”. O socialista referia-se à nova Central de Camionagem de Mogadouro “construída por cima de um espaço verde e junto ao cemitério municipal”.
Transferência das feiras
geram críticas
O tom das críticas subiu quando Francisco Pires condenou a autarquia “por querer transferir as feiras semanais para uma zona que não oferece condições aos comerciantes”.
Outro dos aspectos que merece um cartão vermelho do candidato é o “despesismo” que os socialistas dizem ser uma característica do actual executivo. “A dívida municipal durante os meus dois mandatos esteve sempre controlada, mas, nestes últimos três anos de gestão do PSD, o endividamento da Câmara triplicou”, avisa Francisco Pires.
Caso vença as eleições, o candidato assegura que “haverá um empenhamento na melhoria das acessibilidades, por via da construção do IC5 e sua ligação ao Planalto Mirandês”.
Outra das lutas será a ligação internacional à província vizinha de Salamanca, através da ansiada ponte internacional em Ventuzelo.
O reforço do abastecimento de água é outra das preocupações. “Com as previsões de seca para os próximos anos, Mogadouro corre um sério risco de ficar sem água”, alerta Francisco Pires, acrescentando que “é imperioso fazer captações no rio Douro de forma mais intensa”.