Ter, 22/03/2005 - 16:53
As contas ainda não estão fechadas, até porque o festival decorre nas unidades de restauração e não num único recinto fechado, como acontece com a Feira do Fumeiro. De qualquer forma, sabe-se que a afluência oscilou entre os 5 e os 8 mil visitantes, o que gerou uma receita de 50 mil euros, entre refeições e a venda de 1500 cabritos.
O Festival é a forma encontrada pela Câmara Municipal de Montalegre, o principal patrocinador do certame, para promover a associação da agricultura ao turismo, resultando daqui uma aposta no cartaz gastronómico das Terras de Barroso.
Do staff organizativo também faz parte a Cooperativa Agrícola dos Produtores de Batata para Semente de Montalegre e o Agrupamento de Produtores de Cabrito de Barroso, um produto certificado com Indicação Geográfica Protegida.
São estes dois organismos de apoio à lavoura, juntamente com o trabalho dos agricultores, que zelam pela qualidade do cabrito barrosão. O leite materno e as pastagens naturais em zonas de elevada altitude são o principal alimento dos animais, cuja carne tem um sabor único.
Nesta quarta edição, para que o Festival ultrapassasse as paredes dos restaurantes, a Câmara de Montalegre montou diversos stand´s no Largo do Município, onde decorreram duas merendas comunitárias, com cabrito frito e pão centeio. No leque de expositores presentes, destacou-se o posto de venda de Cabrito de Barroso, um dos locais mais procurados durante a realização do certame.
E, para que o cabrito não seja conhecido apenas no prato, a organização colocou, no mesmo local, alguns animais em cerca fechada, que entusiasmaram miúdos e graúdos.
Além do Festival do Cabrito, a autarquia aposta na Feira de Fumeiro, que decorreu em Janeiro passado, e na Feira da Vitela dos Lameiros do Barroso, que terá lugar em finais de Junho, para cativar o estômago dos amantes da gastronomia tradicional e atrair visitantes às terras de Barroso.