Ter, 31/10/2023 - 16:35
O árbitro vinhaense referiu que “foram dez dias bastante duros e intensos, longe da família, mas muito recompensadores. Saio deste torneio muito mais árbitro, com vontade de pôr em prática todos os ensinamentos que aprendi”.
A segunda edição da África Youth Cup decorreu de 21 a 30 de Outubro, em Cabo Verde e contou com equipas sub-17 da Nigéria, Costa do Marfim, Cabo Verde e Mali.
Nuno Augusto destacou a qualidade e os princípios dos jovens jogadores africanos. “As equipas eram muito competitivas, mas com jogadores que apenas queriam jogar à bola. Quando assinalava as sanções, eles assumiam-nas com uma postura bastante agradável”.
O árbitro vinhaense teve esta oportunidade graças à conquista do primeiro lugar no Estágio Nacional de Arbitragem, realizado em Melgaço, em 2020 e devido à pandemia a viagem foi adiada para este ano.
Em relação à estadia em Cabo Verde, o árbitro explica a realidade distinta do país africano. “É um país diferente, com uma cultura diferente. Nas viagens que fiz dentro da ilha, visto que estivemos em vários estádios, fiquei impressionado com a realidade daquele país, que é muito diferente da nossa. Coisas simples para nós, como um simples aceno de mão, deixavam aquelas crianças com um brilho nos olhos e um sorriso do tamanho do mundo”, recordou.
O Derby Academy, do Mali, venceu por 3-0 os Diambars Football, da Costa do Marfim, no Estádio Nacional de Cabo Verde.
A árbitra Tânia Lopes, da Associação de Futebol de Aveiro, também apitou na África Youth Cup.
Foto: AF Bragança