class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-190884 node-type-noticia">

            

António Cunha é o novo presidente da CCDR-N

Ter, 20/10/2020 - 11:25


António Cunha foi eleito, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, com 72% dos votos, no passado dia 13.

Foi o único candidato à liderança. Segundo os resultados divulgados pela Direcção-Geral das Autarquias Locais, o ex-reitor da Universidade do Minho obteve 2397 votos, num total de 3304 votantes. Em declarações à Lusa, o novo presidente salientou que este resultado é “muito estimulante” e que a “região deu um sinal inequívoco de maturidade, de afirmação e de vontade de mudança”. Quanto ao macedense Beraldino Pinto foi eleito para o cargo de vice- -presidente da CCDR-N com 84,5% dos votos. A outra vice-presidente, Célia Ramos, natural de Torre de Moncorvo e ex-secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, foi indicada pelo governo. Em Bragança, as opiniões dividem-se no que toca ao acto eleitoral e ao candidato. Se, por um lado, os sociais-democratas e socialistas votaram ao favor, por outro lado, os comunistas e os bloquistas votaram em branco. “Quem tem a responsabilidade de, a partir de agora, gerir a região Norte tem seguramente uma missão importante, que passa pela gestão dos fundos comunitários”, disse o presidente da câmara de Bragança, eleito pelo PSD. Hernâni Dias considera que é necessário fazer uma gestão dos fundos “ajustada àquilo que são as necessidades do território”, combatendo as “assimetrias regionais” e promovendo o “desenvolvimento”. Também Luís Filipe Fernandes tem as mesmas expectativas que o autarca de Bragança. O presidente da União de Freguesias de Izeda, Calvelhe e Paradinha Nova, eleito pelo PS, considera que António Cunha é uma pessoa “com visão estratégica” e, por isso, espera “que olhe para a região Norte de igual para a igual e, principalmente, para o concelho de Bragança e região de Trás-os-Montes”. Já o Bloco de Esquerda considera que o acto eleitoral “de democrático não tem nada”. O colégio eleitoral foi composto por todos os eleitos municipais, incluindo os presidentes de junta, mas Catarina Assis disse ter votado nulo, porque o candidato “já estava escolhido e não foi escolhido pelos restantes partidos”. “O ideal seria haver vários candidatos e de forma democrática elegermos a pessoa mais indicada, sem haver um candidato imposto”, afirmou a deputada municipal. Quanto à CDU, votou em branco. O deputado municipal, Filipe Costa, considera que o candidato à presidência da CCDR-N é o resultado dos “interesses” do Partido Socialista e do Partido Social Democrata. “Os candidatos não são o resultado de uma escolha das populações, eles são o resultado da concertação da defesa dos interesses do PS e PSD que, ao longo dos anos em democracia, sempre viram na constituição das regiões administrativas um entrave para os seus intentes”.

Foto: Jornal Online Universidade do Minho

Jornalista: 
Ângela Pais