Ter, 21/03/2023 - 11:11
O certame tem o objectivo de mostrar e valorizar “o que de melhor tem” o concelho, uma vez que só acolhe expositores do município. O pavilhão já começa a ser insuficiente para o certame e, por isso, o município vai avançar com um procedimento concursal para a construção de uma nova infra-estrutura, que ficará ao lado da já existente, e que custará mais de 2 milhões de euros. Servirá também para a promoção de outros certames, além da Feira do Folar. “Pensamos em fazer um pavilhão diferente, com uma vertente já não propriamente da venda dos produtos, mas associado à nossa gastronomia, com cozinhas integradas, mas também um espaço aberto para cinema e congressos”, explicou o presidente da Câmara Municipal, Amílcar Almeida. O folar é a grande atracção do certame, principalmente porque ainda há quem o faça nos fornos a lenha, mas também os restantes produtos da terra. De acordo com o autarca, Valpaços é um concelho “rico”, a começar pelos azeites, mas também pelos vinhos, devido aos “excelentes solos”, a castanha, ao goji e ao mirtilo, que estão agora em expansão e já começam a chegar ao mercado. “Temos que saber agradecer a estes agricultores, que muitas vezes sem apoios e com as dificuldades sentidas ao longo do ano, não se cansam e querem dar a conhecer o que de melhor tem o nosso concelho”, frisou. O autarca realçou ainda que Valpaços é um concelho que “exporta mais que importa”, estando em segundo lugar no pódio das exportações, na região de Trás-os- -Montes e Alto Douro. “Nós exportamos 18 vezes mais do que importamos”, acrescentou. Este é também um concelho procurado por pessoas de fora que querem ali investir. É o caso de um produtor de vinho que está a investir em “200 hectares de vinha” e “continua a comprar terreno para criar uma marca própria”. A Feira do Folar de Valpaços atrai visitantes de outros pontos do país, mas também do estrangeiro, nomeadamente de Espanha e França.