Pedro Nuno Santos veio recordar transmontanos que medidas importantes para o Interior são tomadas pelo PS

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Ter, 10/09/2024 - 10:43


Secretário-geral do PS esteve este sábado na Feira do Naso, no concelho de Miranda do Douro

O Secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, esteve de passagem, no sábado, pela região, onde reforçou que “o país foi deixando o Interior sempre para trás” e assumindo que os momentos de “investimentos estruturantes” no distrito foram feitos pelos socialistas. Pedro Nuno Santos criticou, em concreto, o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, por este ter contestado o fim das portagens, em troços como a A4 e Túnel do Marão, solução que o PS apresentou no ano passado e que foi aprovada. “Quando nós, na oposição, mesmo com a acção limitada, conseguimos aprovar, na Assembleia da República, o fim das portagens, no Interior, ouvimos alguns políticos nacionais, desde logo o Primeiro-ministro, a contestar, como se fosse injusto, para todo o país, o fim das portagens. Isso é um sinal do distanciamento do político português em relação ao Interior do país”, rematou Pedro Nuno Santos. Lembrando que as populações das áreas metropolitanas tiveram uma redução “drástica” do custo da mobilidade, com o Passe Único, financiado pelo Fundo Ambiental, para o qual toda a gente contribuiu, o secretário-geral do PS não compreende como é que há políticos que achem que é uma “grande coisa” as portagens serem a custo “zero” num território que “não tem alternativa”. “Isto é preocupante porque se revela que os políticos que hoje governam Portugal não têm sensibilidade para a discriminação negativa que este território sofre todos os dias”, frisou ainda. Pedro Nuno Santos, de passagem pela Feira do Naso, na aldeia da Póvoa, no concelho de Miranda do Douro, disse que este exemplo permite mostrar como a direita e a esquerda veem o Interior de formas muito diferentes. “Eu não desisti de que o distrito de Bragança reconheça que, ao longo destas décadas, a maior parte dos investimentos estruturantes foram feitos por governos do PS e que, no futuro, medidas importantes para o Interior só serão tomadas por um partido que tenha consciência de que é preciso fazer justiça neste território”, terminou o secretário-geral do PS. Pedro Nuno Santos esteve este sábado no distrito, onde falou ainda de questões de teor nacional. Disse entender que Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, não deveria estar a conduzir o processo de privatização da TAP, por “tudo o que aconteceu em 2015”, altura em que o então secretário de Estado dos Transportes ajudou a assegurar a venda da companhia aérea.

Jornalista: 
Carina Alves