“Estamos cientes que o calor, mais cedo ou mais tarde, vai chegar mas o dispositivo já está ‘montado’ a pensar no pior”

PUB.

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 16/07/2024 - 10:37


Nos últimos tempos, poucos têm sido os incêndios de grandes dimensões no concelho de Bragança. Ainda assim, as alterações climáticas têm trazido grandes desafios aos bombeiros, que enfrentam, desde 2017, os incêndios de sexta geração, mais explosivos e catastróficos. O Verão tem tido dias de grande calor mas outros mais frios, pouco típicos da época. Mesmo assim não há descanso. Os bombeiros de Bragança têm tudo preparado para enfrentar as chamas. O comandante, Carlos Martins, diz-se tranquilo mas falta gente a esta corporação. Os voluntários que se inscrevem para formação são poucos e pelo meio do estágio perdem-se metades

Estamos em pleno Verão, este ano um pouco atípico, já que temos tido dias de calor mas também dias mais frios, pouco comuns nesta altura. Este Verão inspira que cuidados?

Claro que sim. Estamos cientes que o calor, mais cedo ou mais tarde vai chegar mas o dispositivo já está ‘montado’ a pensar no pior. Tivemos um ano chuvoso, até ao início do Verão, que fez com que houvesse desenvolvimento de combustível fino, muita erva, que agora está seca e completamente disponível para arder, caso haja ignição. Esse combustível fino causa-nos incêndios com uma velocidade e propagação muito rápida. Para além de os incêndios serem mais rápidos desenvolvem mais energia. Desde 2017 que se fala nos incêndios de sexta geração. Estes incêndios, identificados na América e na Austrália, desenvolvem-se derivado às alterações climáticas. Criam um clima próprio, desenvolvem- -se com uma energia tal que se cria uma nuvem no próprio incêndio, que se desenvolve até atingir uma determinada altura e, após arrefecer, pode provocar tempestades e ventos fortes. Além de se desenvolverem mais rapidamente, os incêndios ficam fora da nossa capacidade de extensão e projecta partículas incandescentes para muita longe do que é o foco principal, provocando novos incêndios.

LEIA A NOTÍCIA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DESTA SEMANA OU SUBSCREVA A EDIÇÃO DIGITAL, ATRAVÉS DO EMAIL geral.jornalnordeste@gmail.com

 

Jornalista: 
Carina Alves