Ter, 14/03/2023 - 12:01
No comunicado, a Diocese faz saber que dos três nomes recebidos um já morreu, outro já foi condenado pelo direito canónico e um terceiro está fora da diocese. “Caso se verifique que os testemunhos recolhidos pela Comissão Independente configuram novos factos, será iniciado um Daniela Parente novo procedimento canónico”, avançou. Nestas circunstâncias, a Diocese de Bragança-Miranda afirma-se “solidária com as vítimas, de dentro e fora da Igreja”. “A Diocese empenhar-se-á e tudo fará no sentido de que qualquer futura denúncia venha a conhecer o respectivo procedimento canónico e civil expressamente consignado para a protecção das vítimas”. O comunicado começa por considerar “meritório e louvável” o trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica em Portugal, que elaborou a lista dos alegados envolvidos. Refere-se ainda à Comissão Diocesana de Protecção de Menores e Pessoas Vulneráveis”, indicando que “já foi reformulada, segundo a determinação da última assembleia plenária extraordinária” e que “é constituída por três leigas e um leigo”, com “formação em psicologia, pedopsiquiatria, direito e investigação criminal”. Segundo a diocese, esta comissão “continuará a exercer o seu trabalho de prevenção, acolhimento e acompanhamento de eventuais vítimas, bem como de colaboração com os organismos canónicos e civis, no sentido de afastar das comunidades de Bragança-Miranda a prática de qualquer tipo de abusos”.