A “A tua família, os teus amigos, os teus colegas, todos os que te conheceram e apreciaram, todos estamos presentes para te prestar esta última homenagem. Partes antes de nós, muito cedo, demasiado depressa … e o teu desaparecimento lembra-nos o quanto somos bem pouca coisa e que é preciso usufruir de cada segundo, de cada minuto enquanto estamos aqui por baixo. Por mim, fiquei muito feliz por me teres concedido alguns pedaços de vida. Tu, sabias fazer muito com pouca coisa, sabias cultivar a amizade. Como esquecer o amigo fiel e generoso, o colega apreciado, sempre fiel ao seu lugar, sempre positivo, otimista, e que trabalhador! Ser-nos-á necessário muito tempo antes de realizar que partiste, que não refaremos o mundo, nem a escola que era o teu “locus amoenus” e por quem deste tanto. Os nossos encontros mais banais, mas tão saborosos guardarão o ruído dos teus passos. Alguns testemunhos escolhidos arbitrariamente: “ Até sempre Eduardo…Não tenho palavras para expressar o pesar e a tristeza por esta súbita partida. Ficam as saudades do que passámos, do trabalho e da segurança que sentíamos, da confiança que transmitia, da superior humanidade e amizade que nunca regateava. Partiu um homem bom…”; “ Excelente diretor, grandíssimo amigo. Fica uma dor imensa. Mas há-de ser lembrado pelo seu companheirismo, disponibilidade, e alegria”; “ O Eduardo sem ser perfeito, era um ser humano bom. Muito humano, com uma capacidade de trabalho extraordinária, inteligente, disponível para ouvir, bom companheiro e amigo do seu amigo. Paz à sua alma” . Eu, como não tenho palavras, deixo uma citação da pequena bíblia que tenho na mesinha de cabeceira e que dispensa apresentação tal é a sua relevância e tantas são as suas polifonias: “ … As pessoas têm estrelas que não são as mesmas, Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Tu porém, terás estrelas como ninguém… quero dizer: quando olhares para o céu de noite (porque habitarei uma delas e estarei a rir), então será como se todas as estrelas se rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, sentir-te-ás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa. Por gosto… e os teus amigos ficarão espantados ao ouvir-te rir olhando para o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!” Deixas um vazio enorme atrás de ti Eduardo. E é com muita tristeza e compaixão que apresentamos os nossos mais sinceros pêsames à tua esposa e colega Céu, aos teus filhos e familiares para lhes testemunhar o nosso apoio neste momento tão doloroso. Sem esquecer toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia que ficam órfãos dum bom homem e dum excelente Diretor. Até sempre Dr. Eduardo.”