Seg, 17/01/2022 - 13:59
O Macedense aponta o dedo ao clube adversário por considerar que já tinha conhecimento da infecção, deixando a jogadora deslocar-se para o pavilhão.
“Isto é algo que pode acontecer a todos, embora no caso em concreto esteja em causa uma questão saúde pública, uma vez que a A.D. Paredes, segundo informação dos próprios, já tinha conhecimento da infecção da atleta, ainda assim permitiu a sua presença no pavilhão sem a isolar. Não é admissível que a mesma se tenha deslocado para o pavilhão onde ia decorrer o jogo pondo em causa possíveis contágios de todo o staff inerente ao jogo (directores, árbitros, treinadores) e restantes atletas afetas ao jogo em questão”, lê-se no documento.
No comunicado assinado pela direcção, o Macedense acrescenta que não quer acreditar “que possa ter havido aproveitamento desta situação com outras intenções para o adiamento do jogo em causa”.
A Associação Desportiva Paredes já reagiu ao comunicado e garante que “todas as jogadoras são testadas com regularidade em todos os seus escalões” e que para o jogo com o GDM “as atletas foram testadas na sexta-feira, dia 14, com resultados negativos”.
No mesmo documento, a AD Paredes explica que as jogadoras do plantel sénior de futsal concentraram-se “às 16h00, no domingo, para fazerem autotestes por uma profissional de saúde” e que “uma atleta testou positivo, ficando de imediato isolada no balneário, segundo as normas da Direção-Geral de Saúde”.
A jogadora em causa teve mesmo que realizar mais dois autotestes, o terceiro na presença de um elemento da equipa de arbitragem, da equipa técnica da A.D. Paredes e do Macedense. O jogo acabaria por ser adiado por indicações da equipa de arbitragem, uma decisão com a qual o Macedense não concordou.
A A.D. Paredes diz lamentar a situação e que “não se tratou de uma questão de aproveitamento, mas sim de saúde pública”.
Foto de Diogo Pinto