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Qua, 27/07/2016 - 11:32
A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza participou no Estudo de Impacto Ambiental da Barragem de Foz Tua e conseguiu até reduzir a cota da barragem mas não conseguiu evitar que o paredão fosse construído. Em entrevista ao Jornal Nordeste, o presidente da Quercus, João Branco, frisa que, uma das contrapartidas da barragem era garantir a mobilidade das populações abrangidas anteriormente pela linha ferroviária do Tua, desde Foz Tua até Mirandela. Sem esse plano estar implementado no tereno, João Branco lembra que a barragem não deveria começar a encher e diz mesmo que ninguém quer ficar com essa responsabilidade. O ambientalista critica ainda a forma como a UNESCO assistiu ao processo de construção da barragem, sem nada fazer para evitar que a paisagem classificada como património da Humanidade ficasse para sempre alterada.