Ter, 02/08/2005 - 16:01
A igreja já se encontrava num avançado estado de degradação, principalmente na parte exterior, pelo que duas das paredes da igreja tiveram que ser demolidas e construídas de raiz.
As obras contemplaram, ainda, o telhado e o forro, que foram completamente substituídos, ao passo que o chão também foi remodelado.
Segundo o pároco e presidente da Comissão Fabriqueira, António Leça, o templo foi requalificado no exterior e no interior. Contudo, os trabalhos de beneficiação no seio da igreja ainda não foram concluídos devido à falta de recursos financeiros.
“No interior da igreja ainda é preciso fazer trabalhos de beneficiação nos altares, principalmente no altar principal, e recuperar os santos”, acrescentou o pároco.
Para efectuar estes melhoramentos, a Comissão Fabriqueira está à espera do resultado de uma candidatura, que já foi apresentada no final do ano passado à Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL).
Paredes em ruínas
De acordo com António Leça, a igreja de Angueira era a que se encontrava em pior estado de conservação, no concelho de Vimioso, pelo que era uma obra ansiada há muito pela população.
Esta realidade é confirmada por Corina Calvelhe, de 65 anos. “Já quando eu me casei, há 45 anos, que esta igreja mostrava sinais de degradação e a partir daí ainda nunca tinha sofrido obras”, refere esta popular.
Por isso, foi com muita alegria que a população de Angueira assistiu à missa que inaugurou as obras e à bênção da infra-estrutura pelo bispo de Bragança e Miranda, D. António Montes.
Teresa Rodrigues tem 58 anos e confessa que a beneficiação da igreja é muito importante para aldeia, uma vez que, antes das obras, uma das paredes do templo já ameaçava ruir.
Apesar dos cálculos do custo desta intervenção ainda não estarem terminados, António Leça refere que os trabalhos rondam os 60 mil euros, um valor comparticipado em 50 por cento pela DGAL. A autarquia de Vimioso também deu o seu contributo, com cerca de 15 mil euros, bem como a Associação de Caçadores de Angueira, que doou um valor que ronda os 7 mil euros, enquanto o restante vai ser suportado pela Fábrica da Igreja.