Sex, 18/03/2005 - 14:20
Com três erros de palmatória que originaram outros tantos golos, os transmontanos hipotecaram um bom resultado que justificaram nos 21’ finais.
À parte do jogo mas, a ele indissociável, a guerra dos técnicos que estiveram muito bem. Ruben Cunha porque soube congeminar uma estratégia que retirou o esclarecimento habitual do seu adversário. Foi assim que galvanizou os seus pupilos para defender a todo o custo a garantia da manutenção neste jogo, o que permite agora ter pensamentos mais altos. Carlos Correia porque fez tudo o que estava ao seu alcance e se impunha, mas se viu traído pela falta de diálogo de alguns dos seus atletas que manifestaram inexperiência. Precisam, agora, de um banho de humildade que podem ir buscar ao exemplo dos companheiros mais “curriculados”.
Quanto ao resultado e à sua justiça, vence quem marca e o Esposende mostrou sempre essa vontade. E, se defendeu, por vezes, à margem das leis, foi porque o deixaram fazer, perlo que não devem ser criticados por isso.
Quanto ao trabalho do trio de árbitros, apenas dois erros no aspecto técnico, ainda que bem gordos, podendo ter tido influência no resultado final. Disciplinarmente permitiram demasiada virilidade, ficaram aquém do desejável.
Emanuel y Cordeiro / Manuel Vilares