Mirandela não conseguiu

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Sex, 18/03/2005 - 14:20


Jogo no Estádio Padre Sá Pereira, em Esposende. Relvado normal para a época, tarde de sol e boa temperatura. Trio de Arbitragem da A. F. Viana do Castelo: Rui Fernandes, Henrique Parente, Ernesto Gama - classificação de 0 a 10 – 5,0 Esposende 4x4x2 Costinha-6, Ernesto-5, Palheiras-3, Pedro Gomes-4, Pedro Ribeiro-5 (Sub-Cap), Bruno-5, Solidor-5 (Rato-2 70’), Torres-4 (Cap), Chiquinho-4 (Fial-3 80’), Filipe Alexandre-6, Gil-5 (Luís Pedro-1 72’) Não utilizados: André, Miguel Silva, Abel Soares, JoãoCarmo Disciplina: C.A. a Palheiras 59’, Chiquinho 67’, Luís Pedro 81’, 85 Filipe Alexandre Melhor jogador: Costinha / Filipe Alexandre Técnico: Ruben Cunha Mirandela 4x3x3 Menezes-2, Bernardino-3 (Fábio Pinto-6 69’), Loureiro-5 (João Paulo-5 int), Luís-2, Didácio-4, Rogério-4, Rui Borges-5, Hugo Costa-2, Ademir-3 (Sub-Cap) (Marco Fontoura-6 69’), Rui Lopes-5 (Cap), Romeu-5 Não utilizados: Rui Parada, Clemente, Américo, Cambey Disciplina: intocável Melhor jogador: Marco Fontoura / Fábio Pinto Técnico: Carlos Correia Marcha do marcador: intervalo 1-0 – 1-0 e 2-0 Gil 33’ e 56’, 3-0 Chiquinho 66’, 3-1 Romeu 73’ - resultado final 3-1

Com três erros de palmatória que originaram outros tantos golos, os transmontanos hipotecaram um bom resultado que justificaram nos 21’ finais.
À parte do jogo mas, a ele indissociável, a guerra dos técnicos que estiveram muito bem. Ruben Cunha porque soube congeminar uma estratégia que retirou o esclarecimento habitual do seu adversário. Foi assim que galvanizou os seus pupilos para defender a todo o custo a garantia da manutenção neste jogo, o que permite agora ter pensamentos mais altos. Carlos Correia porque fez tudo o que estava ao seu alcance e se impunha, mas se viu traído pela falta de diálogo de alguns dos seus atletas que manifestaram inexperiência. Precisam, agora, de um banho de humildade que podem ir buscar ao exemplo dos companheiros mais “curriculados”.
Quanto ao resultado e à sua justiça, vence quem marca e o Esposende mostrou sempre essa vontade. E, se defendeu, por vezes, à margem das leis, foi porque o deixaram fazer, perlo que não devem ser criticados por isso.
Quanto ao trabalho do trio de árbitros, apenas dois erros no aspecto técnico, ainda que bem gordos, podendo ter tido influência no resultado final. Disciplinarmente permitiram demasiada virilidade, ficaram aquém do desejável.

Emanuel y Cordeiro / Manuel Vilares