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“Wild Child”, O Grande

Ter, 21/11/2006 - 12:04


No passado dia 16 de Novembro, no casino do Estoril, Rui Gonçalves recebeu o prémio de “Personalidade do Ano”, das mãos do presidente da Federação nacional de Motociclismo.

Além da atribuição do galardão e para coroar a magnífica época, o piloto de Izeda (Bragança) foi nomeado, pela Confederação do Desporto de Portugal, para Atleta Masculino do Ano, ao lado dos consagrados Figo, Obikwelu, entre outros.
Uma votação em massa, com quase dez mil votos, levou o motociclista ao grupo de desportistas nomeados para esta categoria conseguindo, assim, passar de menos de mil votos para a liderança destacada, com 10.495 votos.
Mas, no final da contagem, o atleta do Sporting, Francis Obikwelu, venceu o prémio de Atleta do ano.
Depois de um período de adaptação às pistas do circuito mundial, o piloto dividiu os últimos quatro anos com a Team Casola (Bélgica), onde alcançou o 24º e 18º postos, e com a Team Van Beers (Holanda), atingindo o 16º e 10º lugar. A mudança para a Silver Action Team (Itália) surtiu os efeitos inicialmente traçados pelo izedense.
Em 2006, Rui Gonçalves conquistou o 7º lugar na classificação final, o melhor resultado de sempre de um português.
Durante as 15 provas do circuito MX e as 30 mangas disputadas, o piloto alcançou por 9 vezes o top 5, 11 o top 10 e 10 o top 20, isto é, Rui Gonçalves esteve sempre nos 20 melhores pilotos mundiais da actualidade.
Nas contas finais, “Wild Child” (como é conhecido no motociclismo) apenas foi superado por Pourcel (campeão), Cairoli (campeão em 2005) e os consagrados Philippaerts, Rattray, de Reuver e Nunn. Mesmo assim, terminou à frente de pilotos como Chiodi, Pourcel (irmão do campeão), Searle, Mackenzie, Leok, Gundersen, Guarneri, entre outros mais velhos e experientes nas lides do Mundial.