VIMIOSO reivindica acesso ao IP4

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Qua, 02/11/2005 - 14:42


O presidente da Câmara Municipal de Vimioso (CMV), José Rodrigues, condena a forma como o Governo está a tratar os pequenos concelhos do interior, devido às reduzidas verbas inscritas em PIDDAC.

“Há uma enorme dívida do Estado para com o interior, em particular com o concelho de Vimioso”, recordou o edil durante a cerimónia de tomada de posse no cargo.
José Rodrigues utilizou, mesmo, a palavra “discriminação” para classificar o PIDDAC para 2006. “Quando se pedem sacrifícios, os primeiros a fazê-los são os municípios de menor dimensão”, lamenta o responsável.
O edil relembra que os alunos do concelho não têm acesso ao 12º ano de escolaridade em Vimioso, ao passo que as acessibilidades foram outras das notas deixadas no decorrer do discurso. “É necessária uma ligação urgente ao IP4, através duma estrada condigna que ligue Vimioso a Outeiro, cujo estudo prévio está a ser elaborado”, reforça José Rodrigues.
Quanto ao projecto da empreitada, o autarca confessa desconhecer mais pormenores. “Se não houver dinheiro, não sei se vai ser lançado e este é mais um exemplo de discriminação negativa para o concelho de Vimioso” explica José Rodrigues.

Manter apoio à natalidade

No que toca ao município, o edil compromete-se a fazer uma “gestão rigorosa”, apostando em valências como a Acção Social e Educação. Prova disso é que a politica da atribuição de um subsídio de 500 euros à natalidade vai continuar, de forma a incentivar o nascimento de mais crianças no concelho.
Por outro lado, o conjunto de obras iniciadas no anterior mandato vão continuar a merecer uma atenção especial, como é o caso da ampliação da zona industrial. “Queremos instalar, o mais rápido possível, alguns empresários e continuar a captar mais investimento para Vimioso, de forma a fixar cada vez mais jovens no concelho”, afiança o autarca.
Neste sector, está marcada para breve a escritura pública de um terreno na Zona Industrial, com vista à fixação duma empresa de transformação de capitais espanhóis. “É um trabalho que se arrasta já algum tempo e que agora vai dar os seus frutos” salientou o edil.
Aliás, a cooperação com Espanha é outra das metas, dado que o executivo pretende “aprofundar as relações bilaterais, ao nível económico, social e cultural”.