class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-164421 node-type-noticia">

            

Venda de abrigo gera discórdia

Ter, 05/09/2006 - 15:22


A venda da casa florestal situada no lugar de Cerdeira, a escassos quilómetros da aldeia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, está longe de ser consensual.
O processo arrasta-se há mais de dois anos, uma vez que a Comissão de Baldios da aldeia não concorda com as normas estabelecidas pela DGPE.
Segundo o presidente da Comissão de Baldios, Elias Vara, a DGPE não autoriza a recuperação do imóvel para a realização de actividades com fins lucrativos. “Nós queríamos a casa para fazer algumas festas e angariarmos receitas para a associação da aldeia, o que não nos foi autorizado”, acrescentou o responsável.
De acordo com Elias Vara, a DGPE pede 17.500 euros pelo imóvel, um valor que considera elevado, dadas as condições em que se encontra a casa. “Está tudo abandonado. Qualquer dia o edifício cai”, sustenta.
Apesar do impasse em que se encontra o negócio, o presidente da Comissão de Baldios afirma que não vai autorizar a venda daquela casa a outro proprietário, visto que o terreno onde foi construído o imóvel pertence à aldeia de S.Julião.
“É uma zona com muita água. Já fizemos lá um parque de merendas e a recuperação daquele abrigo é uma mais valia para a população”, concluiu o responsável.