Qua, 16/08/2006 - 10:17
A tradicional feira de antiguidades, que se realiza na altura do feriado religioso de Agosto, apresentou, esta edição, o maior número de comerciantes que alguma vez se viram nesta cidade transmontana. Os espaços da rua Almeida Pessanha e a Praça dos Segadores reuniram dezenas de bancadas, com variadíssimos utensílios de diversas épocas, aplicações, géneros e materiais.
Uns mais organizados, outros com uma simples manta estendida no chão, a oferta de velharias e antiguidades foi muito diversificada.
Segundo Conceição Sampaio, uma comerciante, “valeu a pena a deslocação de Sintra a Macedo de Cavaleiros, pelo terceiro ano consecutivo, para a participação na feira”. Segundo a antiquária, para além das vendas directas, a presença na feira é positiva pelo intercâmbio com muitos interessados pelas antiguidades.
Livro de gramática do século XVIII
Para ilustrar esse interesse, mostrou ao Jornal NORDESTE um livro de gramática, anotado e datado do século XVIII, com um estado de conservação razoável, que segundo o antiquário, é propriedade de um macedense entusiasta deste universo de objectos.
Conceição Sampaio salientou, também, o papel que estes encontros de antiquários tem na formação do público, já que as pessoas se podem familiarizar com os preços praticados no mercado, diminuindo, assim, a possibilidade de um aproveitamento exagerado por parte de algum comprador.
Voltar para o próximo ano, é um dos objectivos desta comerciante de antiguidades e velharias.
Esta feira esteve enquadrada no programa Macedo ComVida, que, desde o passado dia 11 e até dia 15 deste mês, tem trazido várias actividades lúdicas a esta cidade transmontana.
A música tem uma presença mais forte, e o dia 15 vai ser marcado pela actuação de vários músicos, desde a tarde até de madrugada.