Ter, 13/06/2006 - 15:57
A aldeia fica isolada na margem esquerda do rio Sabor e, nos últimos dias, foram sete as habitações desabitadas que foram totalmente vandalizadas.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Moraes Machado, que também é proprietário na localidade, os actos de destruição são incompreensíveis, dado que não existem objectos de valor no interior das habitações. “Quem fez os estragos foi só mesmo pelo prazer de destruir”, considera o edil.
O lugar do Santo André é formado por dois bairros, sendo que foi o da Quinta de Baixo o mais afectado. “Foram provocados enormes estragos nas estruturas de imóveis típicos e de construção rural”, afiança Morais Machado.
Actos premeditados
As habitações e outros imóveis são, na sua maioria, propriedade de pessoas que se encontram fora da região e de emigrantes no estrangeiro.
Confrontado com a forma de agir dos destruidores, o autarca não tem dúvidas. “De certeza que os estragos não foram feitos por uma só pessoa. Sabe-se que utilizaram veículos, porque nas imediações é notório o rasto de pneus de tractor com tracção”, sustenta o edil.
Outros dos proprietários contactados também partilham desta opinião. “Não restam dúvidas que se trata de actos premeditados, o que vem a agravar, ainda mais, toda situação”, alegam.
Alguns dos proprietários já apresentaram queixa na GNR, estando a decorrer as investigações e o seguimento dos trâmites legais do processo.
Por seu turno, a autarquia já fez chegar informações ao governador civil do distrito de Bragança, já que o lugar do Santo André faz parte duma Rota de Aldeias Típicas ao longo das margens do Rio Sabor.