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Turismo no Douro Internacional

Ter, 23/01/2007 - 17:17


Contrariando a tendência de abandono que se verifica nos bairros habitacionais edificados junto às barragens do Douro Internacional, surge agora um aldeamento turístico a pouco mais de seis quilómetros de Freixo de Espada à Cinta, junto à albufeira espanhola de Saucelle (na região de Salamanca).

Na base do empreendimento está uma aldeia construída, há 50 anos, pela Iberdrola- companhia espanhola de produção de electricidade - que está a transformar aquele espaço num campo turístico, cuja designação será “Aldea Duero”.
Os investidores no projecto são cinco empresários, entre os quais um português, natural de Figueira de Castelo Rodrigo. O investimento, na ordem dos 6 milhões de euros, visa recuperar todas a habitações, bem como os equipamentos ali existentes, como é o caso da igreja, piscina e escola.
As obras arrancaram há cerca de um ano estando já recuperadas 22 habitações do tipo T1,T2 e T3, que poderão começar a receber visitantes já durante o período das amendoeiras em flor. Para já, o restaurante da aldeia é o único que se encontra em funcionamento.

Projecto turístico quer cativar as pessoas que fazem a viagem de barco entre o Porto e Barca d´Alva

Com conclusão prevista para finais do ano estão mais 14 casas de nível superior e uma unidade hoteleira de quatro estrelas, garantindo um total de cerca de 300 camas. Na área da restauração ainda está em curso a recuperação de dois restaurantes, bem como a construção de outro de raiz, com capacidade para 250 pessoas.
Segundo Carlos Panta, o investidor português, através deste equipamento pretende-se atrair um mercado turístico fluvial, que faz a travessia do Douro entre o Porto até Barca d´Alva, que serão convidados a ficar na região do Douro Superior.
“Queremos atrair turistas que queiram conhecer a região, oferecendo-lhe dormida, os nossos produtos e, só depois, reencaminhá-los pela via fluvial até ao seu destino”, acrescentou o empresário.
Os investidores querem, igualmente, dinamizar a economia dos dois lados da fronteira, pelo que estimulam os desempregados a criarem o seu posto de trabalho, oferecendo serviços, postos de venda de produtos locais, artesanato, animação, entre outros.
Nesta primeira fase, o empreendimento vai criar cerca de 30 postos de trabalho directos, recrutando pessoas dos dois lados da fronteira.