Qui, 29/06/2006 - 10:14
O dirigente, que representa a Região de Turismo do Douro Sul, pretende aproveitar o novo Quadro Comunitário de Apoio, o aumento do movimento no aeroporto Francisco Sá Carneiro e os investimentos privados na região para potenciar a vinda de turistas à zona Norte.
O aparecimento de novas unidades hoteleiras é, na perspectiva de Jorge Osório, um indicador que joga a favor da região. “No Douro, por exemplo, para alojar um grupo de 50 pessoas, há uns anos atrás, era preciso dividi-las por duas unidades. Hoje já não é assim, porque a oferta aumentou significativamente”.
Mesmo com a reforma da Administração Central em curso, Jorge Osório está confiante no futuro das Regiões de Turismo, cujo estatuto assenta nas associações de municípios. De qualquer forma, o responsável admite que são necessários ajustamentos para dar resposta aos novos desafios.
Fusão de regiões
Para tal, o Governo já criou um grupo de trabalho que, até final do ano, apresentará uma proposta neste sentido. Enquanto não forem conhecidas as conclusões deste estudo, Jorge Osório diz que é prematuro desenhar quaisquer mapas.
O presidente da Região de Turismo do Nordeste Transmontano e vice-presidente da ADETURN, António Afonso, também prefere não avançar com certezas, mas aponta um caminho que poderá significar a fusão de regiões de turismo. “Começa a haver quem defenda uma região única para Trás-os-Montes, em vez do Alto Tâmega e Nordeste Transmontano, assim como uma no Douro, em vez de Douro Sul e Serra do Marão, e uma para o Minho, em vez de Alto Minho e Verde Minho”, explicou o dirigente, ressalvando que “ainda não há consenso nesta matéria”.