Triste história

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Ter, 22/03/2005 - 17:49


Quando o marcador chegou aos 3-0 muita gente pensou que a partida estava decidida, mas o marcador final mostrou que nesta modalidade tudo pode acontecer.

Era necessário que os Pioneiros vencessem para sonharem com a manutenção. Os primeiros minutos deram essa indicação, não só com o desenrolar no marcador, com o 3-0 aos 26”, como com a grande exibição de Tó e a sorte de ver cinco bolas baterem nos postes, assim era difícil o Barranha ganhar.
Mas o futsal é assim mesmo, é necessário ter muita concentração e os violetas de Bragança falharam em demasia na segunda parte. A juntar a tudo isto fica o plantel reduzido a apenas sete jogadores, o treinador não pode girar a equipa e o cansaço tomou conta de quem tanto correu há procura da sorte.
Os rapazes da Senhora da Hora reduziram o resultado para 1-3, mas os Pioneiros depressa deram conta e fizeram o 4-1 num ápice, sol de pouca dura, a equipa que ocupa de momento o terceiro lugar abdicou do guarda-redes e fez girar a bola com seis jogadores em campo, sem esquecer que o treinador Alberto Alves tinha no banco outros tantos.

Descida mais perto

A vitória foi da equipa que teve, somente, mais sorte. Também se verificou uma atitude anti-desportiva, quando Tó Parente ganhou uma bola a meio campo ficou de baliza aberta e o guarda-redes Filipe entrou em campo para evitar o golo, ficando o Barranha com seis jogadores em campo. Como o guarda-redes avançado não se retirou do rectângulo, Filipe foi expulso e nada mais aconteceu, já não havia tempo para os Pioneiros recuperarem.
Agora a descida aos regionais de Bragança está mais perto, a cidade abandonou uma equipa que abriu a modalidade na região. A assembleia de dia 4 de Março não trouxe novidades e na bancada do pavilhão havia mais gente do Porto do que de Bragança, está tudo dito.
A arbitragem mesmo com esse possível, erro técnico, esteve brilhante na forma como levou o jogo. Foi um futsal à inglesa, a dupla de Braga esteve atenta e deixou jogar, assim ganha a modalidade.
Fica no entanto um esclarecimento, ainda quanto à jogada que evitou o empate da equipa da casa, a atitude anti-desportiva de Filipe, deixa a nu a falta de respeito que prolifera pelo desporto.

Pavilhão de Bragança.

Árbitro – Carlos Ferreira e Manuel Joaquim Ferreira (A F Braga).

Pioneiros – Tó; Checo, Matos, Tó Parente, Daniel, Hugo, Rui Costa e Hugo.
Treinador – Paulo Gonçalves.

Barranha – Filipe; Miguel Neves, Nuno Sílvio, Hugo Carneiro, Romano, Carlos Gomes, Né, Valter, Costa, Jorginho, Paulo Araújo, Anselmo.
Treinador – Alberto Alves.

1ª Parte – 3-0
Marcadores – Matos 4”, Tó Parente 5”, Rui Costa 26”e 33”, Jorginho 32”, Carlos Gomes 36”, Hugo Carneiro 37”, Paulo Araújo 38” e 39”.