Qua, 03/05/2006 - 15:19
Tudo se terá passado a meio da tarde de domingo, quando a criança brincava junto dos seus pais e outros familiares que, aproveitando a tarde de bom tempo, executavam algumas tarefas domésticas junto a sua residência.
Ao que foi possível apurar, Michael Marcelino, assim se chamava a vítima de tenra de idade, desviou-se dos seus familiares sem que ninguém se apercebesse da sua ausência. Depois de algumas buscas em redor da habitação, o pai encontrou o corpo da criança a boiar num tanque público, que normalmente é utilizado pelas mulheres da aldeia para a lavagem de roupa. O reservatório fica a pouca distância da casa onde habitam os pais do Michael.
O pai da vítima ainda terá tentado várias manobras de reanimação, acabando por ser o próprio a transportar o menino para o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Mogadouro.
José Manuel Caldeireiro, primo da vítima, garantiu ao Jornal NORDESTE, que a criança se encontrava junto dos pais e que desapareceu de um momento para outro. “Não passaram mais de cinco minutos quando demos por ela”, explicou o familiar.
Depois de uma pequena busca, os familiares encontraram o menino no tanque público de lavar a roupa, que se encontrava cheio com água suja de detergente e sabão.
Com o olhar magoado, Sérgio Marcelino, irmão da vítima, deixa no ar duras críticas à segurança do tanque. “Não tem qualquer resguardo e estava sempre aberto. O meu irmão não tinha o hábito de ir para lá, mas aconteceu”, lamenta o familiar.
A GNR de Mogadouro tomou conta da ocorrência. O corpo foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da vila para o gabinete de Medicina Legal de Mirandela, a fim de ser autopsiado.