Ter, 06/06/2006 - 17:43
A mostra está inteiramente ligada à Terra de Miranda, área que o escultor sendinês tem vindo investigar há vários anos.
Os trabalhos expostos prendem-se com a matriz da região, sendo que o autor utiliza materiais tradicionais como o xisto e o granito, aliados utensílios do dia a dia das populações nas suas tarefas rurais.
O visitante pode, assim, apreciar 20 obras e identificar objectos da ruralidade transmontana, como é o caso de velhos talheres, pontas de ferramentas agrícolas, cravos e fechaduras de portas, todos eles gastos pelo tempo ou pelo uso.
“Se através das artes conseguir chamar a atenção para a valorização do nosso património, a exposição cumpre a sua função. Caso contrário, é meramente ilustrativa” disse António Nobre ao jornal NORDESTE.