Ter, 19/09/2006 - 14:59
Os encerramentos “em bloco”, na óptica do vereador da Educação da Câmara Municipal de Alfândega da Fé (CMAF), Arsénio Pereira, poderiam ter sido efectuados progressivamente. “Esta medida deveria ser gradual, pelo que o Governo podia ter-se acautelado a favor da melhoria do ensino”, defendeu. Assim, o responsável propôs que as escolas só encerrassem quando o novo Pólo Escolar estivesse concluído, já que o actual “tem as mínimas condições, mas não as desejadas”, reconhece.
No entanto, o autarca garante que “a câmara assegura tudo o que lhe compete, como transporte e alimentação”.
Novo centro escolar em construção
Com a abertura do novo ano lectivo, a autarquia esperava instalar os cerca de 160 alunos no novo Centro Escolar. Contudo, a construção deste equipamento está atrasada, pelo que as crianças ainda irão ter aulas no antigo edifício.
Com um orçamento que ronda um milhão e 500 mil euros, a obra deverá estar concluída até finais de Novembro e a mudança deverá concretizar-se no período das férias do Natal.
Até aqui, a construção do edifício tem sido suportada totalmente pela CMAF. “Não recebemos nenhum dinheiro, mas o Governo comprometeu-se a comparticipar”, confirmou Arsénio Pereira.
Quanto ao destino das escolas encerradas, o vereador avançou que ainda não há nenhum projecto em concreto, mas assegura que não serão deixadas ao abandono. A solução mais provável passará pela transformação dos equipamentos em Centros de Dia, uma vez que “é uma classe cada vez maior e, assim, colocamos as antigas escolas ao serviço da comunidade”, avança o responsável.