“Todos diferentes, todos iguais”

A delegação de Bragança do IPJ reiniciou esta campanha na passada quarta-feira, com a apresentação de um trabalho elaborado por três alunas do 2º ano de Educação social da Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB).
O combate à discriminação e a construção de um mundo mais igualitário foram os temas abordados na primeira sessão de esclarecimento que decorreu na loja Ponto Já do IPJ.
Segundo o delegado do IPJ, Vítor Pereira, esta iniciativa está a decorrer através de uma parceria com a ESEB, visto que os alunos de Educação Social estão a abordar a temática do preconceito e da discriminação no âmbito da disciplina de Psicologia Social e Dinâmicas de Grupo.
Durante a sessão, as alunas alertaram para os problemas de discriminação que acontecem, diariamente, na sociedade.

IPJ promove acções de rua e junto das escolas para sensibilizar os jovens a serem “Todos diferentes, todos iguais”

Evaniza Vieira, uma das alunas que apresentou o trabalho, afirma que é imigrante brasileira e nunca sentiu a discriminação na pele desde que veio para Bragança.
“Na minha turma fui bem aceite pelos meus colegas. Na sociedade também nunca fui discriminada directamente, talvez pela minha postura. Se sentisse isso na pele, contestava”, acrescentou a aluna de Educação Social.
Mesmo assim, Evaniza Vieira realça que o preconceito ainda existe na mentalidade de muitos jovens, que acabam por agir de acordo com aquilo que lhe é incutido em casa.
A diferença de religião, da cor da pele ou, até, a deficiência física são motivos para que as pessoas sejam postas de lado, uma vez que são julgadas, apenas, pela sua aparência.
Para sensibilizar os jovens a ter uma postura diferente perante os outros, o IPJ vai acolher uma série de sessões de esclarecimento alusivas a esta temática que irão decorrer até Julho, estando a próxima agendada para a próxima quarta-feira.
Além disso, também vão decorrer algumas acções de rua e junto das escolas, para que os jovens reflictam sobre a mensagem da campanha “Todos diferentes, todos iguais” e trabalharem para acabar com as diferenças.