Ter, 19/09/2006 - 15:03
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé (CMAF), João Carlos Figueiredo, pretende-se promover investimentos de uma forma mais “séria” e “localizada”, que podem surgir com a dinâmica do próprio FunZone Village.
O capital base inicial vai ser de 1 milhão de euros, um valor que, na óptica de João Carlos Figueiredo, poderá ser multiplicado através do recurso aos fundos de capital de Bruxelas.
Além disso, o edil salienta, ainda, a importância de incentivar uma entidade bancária a associar-se à sociedade de capital de risco.
Trata-se de uma modalidade que estará aberta a todos os empresários, facilitando empréstimos bancários para projectos de menor envergadura.
Durante a reunião dos autarcas da Terra Quente com o promotor do projecto FunZone Village, que decorreu, ontem, em Alfândega da Fé, também ficou decidido que serão apresentadas candidaturas à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN), no âmbito do Quadro Estratégico de Referência Nacional, para a recuperação de algumas vias essenciais para o acesso a Alfândega da Fé, local onde irá ser instalado o aldeamento turístico.
Aldeamento turístico dentro dos prazos
Além disso, o presidente da CMAF espera, ainda, que o Governo cumpra os prazos inicialmente previstos para a construção do IP2 e IC5, para que os prazos estabelecidos para a concretização do Fun Zone Village sejam mantidos.
Esta posição é partilhada pelo promotor do projecto, Jorge Carvalho, que garante que o empreendimento turístico está a ultrapassar todas as questões burocráticas que se impõem de uma forma natural.
No entanto, preferiu não avançar datas concretas para a apresentação pública do projecto, que se prevê que avance em Março do próximo ano, tal como foi anunciado no passado mês de Maio, aquando da apresentação do Fun Zone Village.
As novas tecnologias também fazem parte das pretensões dos municípios transmontanos, que já apresentaram uma candidatura à Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC), do Ministério da Ciência e Tecnologia, tendo em vista a ligação dos cinco municípios da Terra Quente em banda larga, bem como a comunicação na Fun Zone Village.
Quanto à fábrica prevista para Macedo de Cavaleiros, Jorge Carvalho referiu que uma empresa americana está a desenvolver um estudo que será apresentado brevemente. Entretanto, adianta que a linha de montagem será substituída por robots, o que não irá afectar os mais de 100 postos de trabalhos que ali serão criados, visto que a fábrica vai laborar 24 sobre 24 horas.