Técnicos do Mãe d’Água confiam no equilíbrio do clube

PUB.

Ter, 26/09/2006 - 17:07


O Mãe d’Água Futebol Clube (MAFC), fundado em 1982, desenvolve a modalidade do futebol, desde os infantis até aos veteranos.

O clube possui, ainda, duas equipas femininas, uma de futsal e outra de futebol (ambas no plano sénior), fomentando a igualdade no desporto.
O contributo da dupla de treinadores Marcelo Alves e João Genésio poderá ser uma mais valia para o futuro do clube, já que contam um vasto currículo nestas andanças.
Actualmente, o Mãe d’Água prepara o assalto ao Regional no campo sintético do Centro de Educação Especial (CEE).

O MAFC recebe o Carção no próximo dia 1 de Outubro na sua nova casa. Há muita vontade e ansiedade de ver o clube de Bragança a disputar o distrital e, nem a pesada derrota para a pré-eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Marinhas, faz mover a efervescente massa associativa do clube.
O grupo de trabalho já iniciou a época há um mês e meio, devido à participação na Taça de Portugal. Após dois jogos de treino com o Grupo Desportivo de Bragança (GDB) estão agendados mais dois encontros com outros clubes da região, antes do arranque do campeonato distrital.
Com uma filosofia social e desportiva mais solta para este ano, João Genésio aposta num sentido único, isto é, “fazer chegar o desporto a um número de pessoas e atletas cada vez maior”. Colocar os jovens da região a praticar e competir no Mãe d’Água é, assim, a procura primordial do clube.
Já enquanto missão, a dupla técnica pretende, acima de tudo, formar os jovens enquanto jogadores e pessoas, criando neles maior responsabilidade e disciplina. Os treinadores salientam que a suas funções no clube incumbem na condução de homens. Deste modo, a equipa técnica é, meramente, um instrumento que ajusta e motiva as experiências dos jogadores a novos desafios, a novas experiências.
O Mãe d’Água compete em todos os escalões (infantis, iniciados, juvenis, juniores, séniores e veteranos) e possui futsal e futebol feminino. “O clube tem o dever e a obrigação de promover a igualdade desportiva”, assevera João Genésio.
Neste momento nenhuma classe participa nos nacionais, estando o clube representado no distrital de Bragança. Quanto aos veteranos, realizam jogos particulares com outros clubes que têm este escalão.

Plantel equilibrado numa
balança orçamental reduzida

Com uma secção de recursos humanos bem estruturada, clube tem 22 atletas séniores, dois treinadores, dois roupeiros e uma lavadeira.
Acresce que a equipa vai ser reforçada com sete novos atletas: Armando – ex Vinhais, Luisinho – ex júnior do GDB, Carones – ex Miranda, Sérgio e Rochinha – ex Talhas, Silva – ex Rebordelo, Sorrateiro – ex GDB e mais dois juniores da casa, que subiram a séniores.
O saldo entre reforços e saídas é inteiramente positivo, pois o clube manteve praticamente a estrutura da época transacta e ainda se reforçou com mais sete atletas. Podemos concluir, analisando estes dados, que o Mãe d’Água atravessa algum antagonismo financeiro-desportivo, ou seja, apesar de ter um orçamento reduzido, o clube não só manteve a estrutura da temporada passada, como se reforçou com óptimos jogadores, o que prenuncia uma boa época, talvez bem melhor que a anterior.
A dupla técnica não destaca valores individuais, mas sim o colectivo e a união do grupo. “O futebol é um desporto colectivo, onde têm que tocar todos para a orquestra funcionar”, assegurou Genésio e Marcelo.
Para a presente estação desportiva, o clube, em termos financeiros, vai construir o seu orçamento com o subsídio camarário e os patrocínios. Muito pouco capital para um plantel tão rico em recursos humanos.
O clube quer chegar o mais longe possível, sem qualquer tipo de metas, mas a subida não faz parte da linguagem do MAFC. Porém, o intuito é vencer todos os jogos, aproveitando ao máximo o potencial dos jogadores.