Tasquinhas na Reginorde

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Ter, 04/04/2006 - 14:42


Com um orçamento de 200 mil euros, a Reginorde – Feira de Actividades Económicas de Trás-os-Montes e Alto Douro apresenta-se, novamente, como uma alavanca para o desenvolvimento da região.

O certame vai decorrer de 24 a 28 de Maio, em Mirandela, e a novidade vai para a criação de tasquinhas convívio que vão funcionar na parte superior da feira até às 2 horas. Segundo o presidente da Associação Comercial de Mirandela, Jorge Morais, estes espaços vão permitir aos expositores frequentarem a animação lúdica da feira e, ao mesmo tempo, proporcionar aos visitantes um maior número de actividades.
Durante cinco dias, Mirandela vai acolher diversas iniciativas, não só económicas e empresariais, mas também lúdicas.
A inauguração oficial da Reginorde vai decorrer no dia 24 (quarta-feira) com a presença de um representante do Governo.
Na sexta-feira, a ACIM vai assinar dois protocolos com vista ao desenvolvimento empresarial do concelho: um com o Instituto Piaget, direccionado para a indústria agro-alimentar, e um segundo com a entidade de certificação de telecomunicações.

Espaço esgotado

O plano de actividades do projecto “Os trilhos da Promoção e Divulgação” da Rota do Azeite de Trás-os-Montes também vai ser apresentado na Reginorde.
No plano musical, Pedro Abrunhosa é cabeça de cartaz, seguindo-se Roberto Leal, João Pedro Pais e Iran Costa.
Segundo o presidente da ACIM, esta feira não pode estar dependente de apoios, pelo que os espectáculos correspondem àquilo que é viável perante o orçamento disponível, que é comparticipado em 5 por cento pela Câmara Municipal de Mirandela.
“Há cerca de 3 edições que este evento não dá prejuízo. Este ano a autarquia comparticipa mas, em contrapartida, no dia 25 de Maio (Dia da Cidade) a entrada vai ser livre para todos os visitantes”, realçou Jorge Morais.
Este ano, vão participar cerca de 200 expositores na Reginorde, visto que aquele espaço não tem capacidade para acolher um maior número de participantes.
“No futuro temos que pensar numa remodelação para aquele espaço, no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio, visto que já começa a ser exíguo para o número de expositores que o solicita”, sublinhou o presidente da ACIM.
Relativamente à realização de uma feira em Trás-os-Montes, Jorge Morais defende que cada concelho deve manter os seus certames, visto que são a identidade da terra.
“A Reginorde já tem alguma história. São 23 anos de uma feira que já caracteriza Mirandela”, concluiu o responsável.