Sorte foi madrasta para António Rodrigues

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Ter, 07/11/2006 - 11:10


Depois de ter iniciado o Rali de Mortágua da melhor forma, na Formula Peugeot 206, caíram por terra as aspirações do piloto transmontano, António Rodrigues, em disputar a vitória no Rali do Algarve.

No último troço da manhã, quando liderava destacado o troféu, a embraiagem cedeu, obrigando o jovem de Murça a perder tempo precioso para os seus adversários.
Mesmo assim, acabou a 1ª secção na liderança e, com dificuldade, conseguiu levar o carro até à assistência, na esperança que o problema fosse resolvido.
Mas, os 20 minutos disponíveis para a reparação não eram suficientes para substituir a embraiagem, mesmo acrescidos dos 15 minutos de tempo máximo de penalização. E, num esforço que se tornou inglório, a jovem equipa ainda começou a 2ª secção sem embraiagem, completando o 1º troço da tarde. No entanto, já não conseguiu partir para o seguinte, vendo-se obrigada a desistir.
“Isto é muito ingrato. Tínhamos todas as condições para vencer e não compreendo o que se passou. Já no final da Marinha Grande a embraiagem cedeu, mas sei que foi montada uma nova para este rali, só que não entendo como isto pode acontecer em apenas dois troços”, referia António Rodrigues, lamentando o desfecho.
Segundo o corredor murcense, esta época foi particularmente difícil, principalmente, por falta de apoios. “Tínhamos consciência, no que diz respeito aos meios e apoios disponíveis de outros adversários, que poderia ser uma luta do tipo: “David contra Golias”, mas, mesmo com todas as limitações, sabíamos que, se não tivéssemos problemas, dificilmente seríamos batidos”, acrescenta António Rodrigues.