Ter, 04/07/2006 - 14:58
Cedidas pela Câmara Municipal de Bragança, as instalações vão assegurar melhor apoio aos associados na área administrativa, atendimento e formação profissional, além de proporcionarem momentos de convívio aos agentes.
Aberto um dia por semana, o espaço estará à disposição dos cerca de 50 por cento de associados, no universo dos polícias efectivos. O número, na óptica do representante distrital da direcção nacional da ASPP/PSP, António Frei, “não é o desejável, mas estamos à espera de mais sócios”.
Trata-se de um equipamento, constituído por três salas, que estará a funcionar um dia por semana e, “sempre que algum agente necessite”, sublinhou o responsável.
Esta inauguração, na óptica do presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, representa um passo na dignificação da instituição. “Só melhorando a qualidade de vida e as condições de trabalho dos polícias é que podemos engrandecer a PSP”, referiu o dirigente.
Assim, este novo espaço significa um apoio reforçado para os sócios. “Bragança fica deslocada da capital e estes agentes merecem tanto como os dos grandes centros”, frisou Paulo Rodrigues.
Incertezas quanto a Mirandela
É conhecida a precariedade das condições de trabalho da PSP de Mirandela, mas ainda não se sabe o que irá ser decido nesta matéria. Fala-se no encerramento das instalações e na consequente deslocação dos agentes para localidades próximas, só que nada está acordado entre o Governo e as autoridades. “Ainda estamos à espera de uma resposta definitiva”, confirmou Paulo Rodrigues.
Caso o fecho da esquadra da PSP, em Mirandela, se concretize, os sindicalistas asseguram que vão fazer tudo para alterar esta decisão, apesar de, “estarmos a trabalhar em condições quase desumanas”, referiu António Frei. Tal situação contribui para um mau desempenho dos agentes, uma vez que, “não é fácil desenvolver um bom trabalho naquelas condições”, frisou o responsável.
A ASPP/PSP aguarda, assim, uma resposta favorável aos agentes que prestam serviço na cidade mirandelense. “É da responsabilidade do Governo arranjar uma solução”, rematou Paulo Rodrigues.