Rota dos Pelourinhos em motos

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Qua, 08/02/2006 - 11:06


O Clube Azibo Aventura de Macedo de Cavaleiros, protagonista do arranque do Lés a Lés, no ano passado, decidiu fazer um “Transnordeste”, uma prova do mesmo âmbito com uma extensão alargada dentro do distrito de Bragança.

De acordo com o grande impulsionador desportivo do Clube Azibo, José Mesquita, esta prova, para além do carácter desportivo e recreativo, pretende dar a “conhecer a paisagem, a cultura e os sabores” característicos da região.
Depois da consolidação da ideia, o clube já entrou em conversações, contando, desde já, com os apoios da maioria das autarquias dos sete concelhos por onde a prova vai passar.
Esta prova vai decorrer num percurso de 500 quilómetros, que designam como “1º Transnordeste : A Rota dos Pelourinhos”.
Assim, serão visitados 28 pelourinhos que se encontram espalhados por todo distrito de Bragança. “Vamos ter uma prova de grande impacto que se irá repetir ao longo dos anos, com novos motivos temáticos que poderão passar pelos castelos, pombais, santuários, que queremos dar a conhecer àqueles que gostam de passeios turísticos sentados nas motas”, sublinhou José Mesquita.

Inscrições abertas
para 100 equipas

A prova vai ter início a 28 de Abril deste ano, em Macedo de Cavaleiros, e terminará no dia seguinte com o jantar de encerramento.
A organização espera reunir os sete presidentes de câmara que aderiram ao projecto, bem como outros parceiros, nomeadamente a Região de Turismo do Nordeste Trasmontano.
O trajecto só será conhecido pelos “road boock’s” no dia da prova, para que não haja concorrentes beneficiados pela sua residência ou situações congéneres.
As inscrições estão limitadas a 100 equipas de duas motos podendo, todavia, os concorrentes fazer-se acompanhar por “penduras ou em “side cars”.
“Neste arranque não queremos dar o passo mais longo que a perna. Queremos dar viabilidade à prova para que, no próximo ano, este evento tenha uma expansão muito maior”, referiu o dirigente do Clube Azibo Aventura.
O responsável, acrescentou, ainda, que está convicto que “a oferta será inferior à procura, um facto que considera positivo, pelo que será “sinal que no próximo ano em vez de 200 motas podem ser aceites 400”.