Ricardo Vilela suspenso por três anos pela ADoP

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Ter, 04/10/2022 - 16:12


O ciclista da W52-F.C. Porto, natural de Bragança, foi suspenso por “posse de substância proibida e método proibido” no decurso da operação "Prova Limpa”. Contactado pelo Nordeste, Vilela não quis para já fazer qualquer declaração sobre o assunto.

Ricardo Vilela foi suspenso três anos pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), tal como vários ciclistas da W52-F.C. Porto, por "posse de substância proibida e método proibido" no âmbito da operação "Prova Limpa”.

A mesma sanção disciplinar foi aplicada a Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respectivamente, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira.

Contactado pelo Nordeste, Ricardo Vilela mostrou-se disponível para falar sobre assunto, mas não nesta altura do processo. O ciclista brigantino remete declarações para mais tarde.

Quanto a João Rodrigues, vencedor da Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021, foi suspenso por sete anos, quatro anos impostos pela União Ciclista Internacional (UCI), por anomalias no passaporte biológico, e outros três anos por "posse de método proibido".

No decorrer da operação “Prova Limpa”, a cargo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, foram constituídos arguidos, no final do mês de Abril, dez ciclistas da W52-FC Porto e o director desportivo, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, tal como o adjunto, José Rodrigues.

No dia 15 de Julho, Ricardo Vilela, João Rodrigues, Joni Brandão, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, José Gonçalves, Samuel Caldeira e Daniel Mestre foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal, No final de Agosto, também foram suspensos José Neves e Jorge Magalhães.

 

Jornalista: 
Susana Madureira