class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-165071 node-type-noticia">

            

Revista Brigantia imortaliza Belarmino Afonso

Ter, 05/12/2006 - 15:41


O padre Belarmino Afonso foi homenageado, no passado sábado, pelo seu trabalho à frente da revista etnográfica e cultural Brigantia.

Numa casa bem conhecida do continuador da investigação levada a cabo pelo Abade de Baçal, arquivo Distrital de Bragança, recordou-se, sobretudo, um percurso de 25 anos da revista, atravessados por estudiosos na procura da afirmação cultural.
Para agraciar o fundador e a revista, uma vasta equipa com ligações profundas à Brigantia construiu um volume com depoimentos acerca do sacerdote, sem nunca perder de vista um compromisso, uma comunidade e uma academia. Deste modo, o trabalho produzido é uma celebração da vida e obra de Belarmino Afonso, que surge como um todo, apesar de ser construído por diferentes pessoas.
A obra tem 50 textos, sem nenhuma hierarquia em especial, assentes diacronicamente entre o século IV e a contemporaneidade. A História, Sociologia e Literatura são dimensões que dialogam entre si. Os testemunhos são veementes em favor de uma criação de identidade específica – a nordestina. Ernesto Rodrigues, Cláudio Carneiro (que fala sobre a importância das irmãs do padre Belarmino na sua vida e obra), entre outros, desvendam o universo de Belarmino, enquanto amigo, mestre e investigador.

A continuação da Brigantia está garantida, por pessoas que se identificam com o Nordeste Transmontano e com a publicação

Marcolino Cepeda, um dos oradores, alimentou esperança no futuro sóciocultural da região, desejando que a obra de Belarmino Afonso não seja esquecida e preservar a dignidade do legado do padre / investigador.
Resumindo, a concentração de personalidades ligadas, de alguma maneira, a Belarmino Afonso e, por conseguinte, à Revista Brigantia, foi o mote para uma passagem de testemunho entre os fundadores e as novas pessoas, actualmente, coordenadas por Ana Afonso, directora do Arquivo Distrital.
Sendo assim, a continuação da Brigantia está garantida, por pessoas que se identificam com a publicação e o Nordeste Transmontano, contribuindo para o enriquecimento cultural, histórico e, mesmo, económico da região bragançana.
A cerimónia, de homenagem, foi complementada com a celebração de uma missa de sufrágio, na Igreja da Sé, na passagem do 1º aniversário do seu falecimento.