Qua, 31/05/2006 - 14:29
A Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM) desenvolveu um inquérito junto dos empresários e obteve respostas favoráveis em termos de organização e contactos com os clientes. “A intenção da Reginorde é promover as empresas da região e dizer que existimos, associando a este objectivo a parte lúdica dos espectáculos, cujo cartaz deste ano foi uma boa aposta”, referiu o presidente da ACIM, Jorge Morais.
O dirigente considera que a edição 2006 do certame correu dentro do figurino e estratégia delineada pela organização, mas deixa um desejo para o próximo ano. “Agora que já temos uma alavanca e uma nova estratégia, que é o nosso Conselho Consultivo, vamos tentar mudar o figurino desta feira porque, de ano para ano, tudo se altera ao nível da economia e das empresas, e nós temos que nos adequar”, salienta Jorge Morais.
Miss de regresso
Questionado sobre o efeito do custo dos bilhetes (5 euros) no número de visitantes, o responsável equaciona a hipótese de introduzir alterações no próximo ano. “É uma coisa que temos que estudar. Pode-se cobrar a entrada na parte dos espectáculos e isentar a visita aos stands das empresas, ou criar um bilhete meramente simbólico no acesso aos pavilhões de exposição”, explica Jorge Morais.
Quanto ao calor que se fez sentir nas zonas de exposição e à ausência de sistema de climatização, o responsável diz já estar a pensar na climatização dos pavilhões para o próximo ano e na realização de um concurso para a eleição da Miss Reginorde.
Contas feitas, os espectáculos custaram cerca de 90 mil euros, num orçamento que, este ano, rondou os 200 mil euros. O número de entradas pagas ultrapassou as 40 mil, pelo que o saldo joga a favor da ACIM.
Além dos 200 expositores empresariais e de artesanato, a organização disponibilizou, de forma gratuita, stands para associações e instituições do concelho.