Qua, 03/05/2006 - 15:03
O objectivo estratégico desta iniciativa é cooperar no esforço nacional de redução da área florestal ardida, através do incremento, em 31 por cento, do dispositivo de meios humanos no distrito de Bragança. Assim, pretende-se combater o fogo na sua fase inicial, limitar o seu desenvolvimento desastroso, reduzir o número de reacendimentos e lutar pela defesa de vidas.
Para isso, o Plano Operacional desenvolve-se em três fases distintas: “Alfa”, a decorrer de 1 de Janeiro a 15 de Maio, “Bravo”, de 16 de Maio a 30 de Junho, “Charlie”, de 1 de Julho a 30 de Setembro, e “Delta”, de 1 de Outubro a 31 de Dezembro.
As operações vão incidir, sobretudo, na intervenção imediata dos meios aéreos, equipas helitransportadas e terrestres, de modo a dominar os incêndios na sua fase embrionária.
Contudo, ainda que os profissionais especializados sejam em maior número e que, espera-se, actuem atempadamente no combate aos fogos florestais, o primeiro-ministro, José Sócrates, apelou à colaboração e ao comportamento cívico de todos os cidadãos. “Temos que desenvolver, por todos, um papel de vigilância relativamente a esta questão”, alertou o governante.
Desempregados vão ajudar a combater fogos
A par da apresentação do dispositivo de combate aos incêndios, foi assinado, ainda, um protocolo entre o Ministério do Estado e da Administração Interna (MAI) e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS).
O acordo celebrado visa utilizar mão-de-obra desempregada ou desfavorecida para combater os incêndios. Deste modo, serão inseridos socialmente enquanto contribuem para o reforço do dispositivo humano da luta contra os fogos florestais.
Através destas actividades, espera-se que sejam promovidas e desenvolvidas condições que facilitem a reentrada destes indivíduos no mercado de trabalho.